Acre aplicou mais de R$ 11 milhões em tratamento fora de domicílio em 2016

Mais de R$ 4,2 milhões foram para custear o fretamento das aeronaves UTI aérea (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

O governo do Acre aplicou R$ 11,621 milhões em recursos para a realização de tratamento de pacientes fora do Estado em 2016.

As ações para Tratamento Fora do Domicílio (TFD) são executadas pelo Complexo de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado.

De acordo com relatório do Complexo de Regulação, do montante, R$ 7,387 milhões foram destinados à compra de 7.806 passagens eletivas para pacientes e acompanhantes, quando necessário. Os outros R$ 4,234 milhões foram para custear o fretamento das aeronaves de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea.

O objetivo do TFD é fornecer auxílio a pacientes atendidos pela rede pública ou conveniados/contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a serviços assistenciais de outro município/estado, desde que esgotadas todas as formas de tratamento de saúde no local onde o paciente reside.

Segundo o gerente-geral do Complexo Regulador, Moisés Viana, diante das dificuldades encontradas no ano passado, houve um esforço no âmbito do fortalecimento de recursos humanos, fluxos e processos de organização interna.

Em 2016, a equipe do Complexo Regulador e a equipe médica iniciaram um processo de avaliação mais criteriosa nos pedidos de tratamento fora domicílio e também nos tratamentos que já estavam sendo realizados em outros estados.

“No mês de maio demos início às avaliações e identificamos que muitos pacientes permaneciam realizando tratamento fora do estado apenas em acompanhamentos ambulatoriais ou em especialidades e serviços que já estão sendo oferecidos pelo sistema de saúde do Acre. Com isso, foram indeferidos 318 processos de TFD, garantindo o tratamento no SUS/Acre”, informou Viana.

Vale destacar que foi possível economizar R$ 1,5 milhão com o retorno dos 318 pacientes ao sistema público de saúde do Acre. “Isso permite que seja garantido o tratamento fora domicílio de quem realmente precisa”, conclui o gerente-geral.

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