Acre adere ao programa “Crack: é possível vencer”

O Acre formalizou hoje a adesão ao programa “Crack: é Possível Vencer”, criado pelo governo federal. A assinatura aconteceu no auditório da Federação do Comércio e contou com a presença da secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, além do representante do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Leon Garcia.

 

O Acre formalizou hoje a adesão ao programa “Crack: é possível vencer”, criado pelo Governo Federal  (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre formalizou hoje a adesão ao programa “Crack: é Possível Vencer”, criado pelo governo federal (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

Leia também

Governo entrega 18 leitos para tratar complicações causadas por dependência química

Governos federal, do Acre e de Rio Branco celebram pacto contra o uso de drogas

Acre será o quinto Estado a aderir ao Plano Nacional Contra o Crack

O Plano Nacional de Combate ao Crack é um conjunto de ações integradas do governo federal para enfrentar o crack e outras drogas. Conta com investimento de R$ 4 bilhões da União e a articulação com Estados, municípios e a sociedade civil. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas, além de ampliar as ações de prevenção.

“Instituições fortalecidas, democracia viva e pessoas que precisam de atendimento sendo acolhidas. Esse encontro representa isso. Somos um dos poucos Estados em que as fronteiras externas são maiores que as internas e nossos vizinhos são os dois maiores produtores de cocaína. Isso nos torna vulneráveis. A droga é o maior problema do mundo e nós temos que ousar nesse enfrentamento. A destruição das famílias que a droga causa é muito maior que a palavra dependência química. É isso que nós temos que olhar. A presidente Dilma me orgulha muito ao enfrentar esse desafio”, disse o governador Tião Viana.

 

"A destruição das famílias que a droga causa é muito maior que a palavra dependência química. É isso que nós temos que olhar. A presidenta Dilma me orgulha muito ao enfrentar este desafio”, disse o governador Tião Viana   (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“A destruição das famílias que a droga causa é muito maior que a palavra dependência química. É isso que nós temos que olhar. A presidente Dilma me orgulha muito ao enfrentar esse desafio”, disse o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

A secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o “Acre tem sido a cada dia um exemplo integração, de pluralidade e de respeito. Para vencer o crack e para que as pessoas possam ter projetos de vida, temos que trabalhar juntos pela vida humana, como estamos fazendo aqui, na união entre governo federal, governo estadual e prefeitura de Rio Branco. O que nós estamos assinando hoje são ações concretas delineadas em três eixos: a prevenção, que é a educação, informação e capacitação de servidores, o cuidado, com o aumento da oferta de serviços de saúde, e a autoridade, que é a questão da segurança, com o enfrentamento necessário ao tráfico de drogas.

 

A secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o “Acre tem sido a cada dia um exemplo integração, de pluralidade e de respeito. Para vencer o crack e para que as pessoas possam ter projetos de vida". (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o “Acre tem sido a cada dia um exemplo integração, de pluralidade e de respeito. Para vencer o crack e para que as pessoas possam ter projetos de vida”. (Foto: Sérgio Vale/Secom)

No Acre o plano será coordenado pela Secretaria de Segurança Pública. O secretário Renir Graebner frisou que o Estado não estava na programação de adesão ao plano no primeiro semestre por não aparecer nas estatísticas como uma das regiões mais afetadas pela droga. “Mas estamos numa faixa de fronteira, que nos coloca numa situação bastante delicada, e o governo federal ouviu o pedido do governador Tião Viana para que pudéssemos aderir logo a essa ação”, disse.

A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, defendeu o fortalecimento da polícia e o trabalho em rede. “O usuário precisa de cuidados, precisa de uma rede social que o sustente, que lhe dê suporte, e é isso que o plano está trazendo: combate ao tráfico, ampliação dos serviços e equipamentos de saúde. E eu defendo o respeito ao trabalho do policial, que precisa ter integridade em sua ação”, disse.

Secretárias nacionais recebem homenagem

Quebrando o protocolo da solenidade e resolvendo a questão da falta de tempo na agenda das secretárias de Direitos Humanos e Segurança Pública, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Pires, homenageou as duas com a medalha da Ordem do Mérito Dom Pedro Segundo.

 

A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, defendeu o fortalecimento da polícia e o trabalho em rede  (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, defendeu o fortalecimento da polícia e o trabalho em rede (Foto: Sérgio Vale/Secom)

 

À Maria do Rosário, “porque sua atividade é como a do bombeiro, que sai para salvar vidas humanas independentemente de cor, de sexo, de situação financeira”, disse o coronel. E Regina Miki foi homenageada “porque é uma grande amiga do corpo de bombeiro em todo o Brasil, e sempre foi sensível às nossas lutas”, explicou Pires. Emocionada, Regina disse já se sentir “uma verdadeira acreana”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter