Utilizando a metodologia e os materiais didáticos do Telecurso, que completou 35 anos em 2013, o Projeto Poronga foi criado em parceria com a Fundação Roberto Marinho em 2002, elaborando propostas pedagógicas voltadas para a redução da distorção idade/séries, que recuperou a capacidade e a autoestima dos alunos participantes.
Quando os trabalhos da ação educacional tiveram início, a defasagem de idade e série no Acre era de 61%. Atualmente, esta porcentagem encontra-se em apenas 22%, uma melhora considerável que foi conquistada graças ao empenho dos mais de 20 mil alunos que já passaram pelo Projeto Poronga, com taxa de aproveitamento total registrada em 95%.
No ano passado, 118 salas estiveram em funcionamento no Estado, atendendo 4.271 estudantes com auxílio de 133 profissionais da Educação, entre professores e supervisores, que auxiliaram na conclusão do curso.
Na reportagem de Beatriz Thielmann, veiculada no programa Bom Dia Brasil desta segunda-feira, 27, exemplos de superação proporcionada com a ajuda do Poronga foram demonstrados, como a de Samoel Figueiredo, que trabalhava como catraieiro e ingressou na metodologia do Telecurso aos 21 anos.
Hoje, já concluiu faculdade, fez duas pós-graduações, e trabalha como gerente de banco na capital acreana. “Eu não conseguia ver a luz, e o Projeto Poronga ajudou a clarear minha mente para realizar um sonho que parecia impossível”, disse Samoel.
Para o secretário estadual de Educação e Esporte, Daniel Zen, o trabalho realizado pela equipe do Projeto é essencial para o resgate daquelas pessoas que não se sentem aptas a dar continuidade aos estudos. De acordo com ele, “o apoio é incentivado na expectativa de que os alunos possam alcançar novos voos e novos desafios”.
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