O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), vem desenvolvendo ações de qualificação dos profissionais nos municípios, bem como atuando de forma complementar nas ações de prevenção de doenças e promoção à saúde, em parceria com o interior.
A ação de prevenção e diagnóstico é uma das principais estratégias do programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) e Hepatites Virais, realizada, de forma contínua, por meio de unidades básicas de saúde. Outra atividade de prevenção e promoção desenvolvida são as campanhas pontuais de luta contra as hepatites virais, bem como de outras DSTs, realizadas anualmente.
Também são desenvolvidas ações de intensificação da vacinação para hepatite B na população em geral e fornecidos insumos de prevenção, como preservativos masculino e feminino.
As hepatites virais são doenças graves e silenciosas, provocadas por vírus hepatotrópicos designados por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus E), que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém, com importantes particularidades.
“De acordo com a política de descentralização das ações e de recurso financeiro, é responsabilidade dos municípios a realização das ações voltadas para a promoção e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis”, explica a coordenadora estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, Karine Pinheiro.
Os dados epidemiológicos do Estado com relação às hepatites virais demonstram que as cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Tarauacá apresentam a maior incidência de casos de hepatites virais do Estado, principalmente a hepatite B.
“Ao comparar o período de janeiro a setembro de 2012 e 2013, com relação aos casos de hepatite B, Rio Branco apresentou uma diminuição de 4%; Cruzeiro do Sul, 49,3%; e Tarauacá, 21,1%. Isso são resultado das estratégias utilizadas pelo governo do Acre para combater a doença no Estado”, afirma Karine.
