Governo Gladson Cameli concedeu dedicação exclusiva, manteve cuidados com a saúde dos profissionais por causa da Covid-19 e, em ação inédita, beneficiou mais de 14,5 mil funcionários com abono de R$ 10 mil a R$ 14 mil
Um dos setores mais estratégicos da gestão pública estadual, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) priorizou a valorização dos seus educadores, seja contratando mais professores, seja investindo em equipamentos para melhorar o exercício da docência, em 2021.
Para 2022, ainda há muito a ser feito, sobretudo por causa da pandemia de Covid-19, que limitou várias ações e continuou exigindo cautela. No entanto, mesmo com o obstáculo de âmbito mundial, a comunidade escolar teve o que comemorar em 2021.
Um balanço das principais políticas de valorização empreendidas neste ano que termina mostra que a prioridade do governo Gladson Cameli foi conceder condições para que o professor desempenhasse as suas funções. A esses trabalhadores, por exemplo, foi concedido um valor de R$ 4,5 mil para compra de notebook e auxílio para pagamento de serviço de internet, numa ação que se estendeu também às equipes gestoras das escolas e dos núcleos da Educação, na capital e no interior do estado.
Por causa da Covid-19, equipamentos de proteção individual, os chamados EPI’s, foram itens obrigatórios na lista de produtos para os profissionais, incluindo máscaras descartáveis, álcool em gel, termômetros digitais e até tapetes sanitizantes.
Mas foi por meio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que o governo Gladson Cameli pôde efetivar várias das principais medidas de valorização dos trabalhadores. Entre elas está a concessão de dedicação exclusiva ou de complementação de carga horária, redefinindo critérios mais justos de distribuição das atividades.
Cerca de R$ 160 milhões do Fundo foram utilizados pelo governo do Acre para beneficiar ao menos 14.554 servidores da pasta com um abono de Natal. As cotas individuais, que variaram de R$ 10 mil à R$ 14 mil, dependendo da função do profissional e do local de lotação, foram depositadas na mesma data que caiu o salário de dezembro, no último dia 24.
Foi também por meio de recursos do Fundeb que o governo do Estado contratou novos professores, lançando editais de processos seletivos, para profissionais temporários, e convocando mais servidores efetivos aprovados no último concurso público. O objetivo, segundo a secretária Socorro Neri, “foi concluir o quadro docente necessário para o desenvolvimento do ano letivo”.
Nas escolas de tempo integral, os trabalhadores tiveram a bolsa prorrogada por tempo indeterminado, em consonância com a Lei n.º 3.666, de 10 de junho de 2021.
Para 2022, objetivo é reestruturar escolas e equipes, diz secretária
A conclusão do retorno do ensino presencial é um dos principais objetivos para 2022. Para isso, o governo do Estado do Acre vai aumentar os investimentos na reestruturação das escolas e das equipes, segundo informa a secretária de Educação, Socorro Neri.
“A volta das aulas nas escolas e a reestruturação das nossas unidades fazem parte de uma agenda que enfatizará a aprendizagem e o desenvolvimento socioemocional dos alunos”, explica Neri.
Com o avanço para o ensino na forma híbrida (modelo que une atividades presenciais e remotas), a SEE, juntamente com as equipes gestoras e professores, pôde realizar diagnósticos por meio de uma avaliação aplicada para todos os estudantes, com o objetivo de identificar o grau de conhecimento adquirido enquanto estiveram participando das aulas a distância. Agora, segundo a secretária, isso será reforçado ainda mais com o ensino 100% presencial.
Outro aspecto importante para 2022 será a formação continuada dos profissionais e o fornecimento de recursos tecnológicos para equipar os laboratórios das escolas. “Vamos continuar também com medidas de valorização dos nossos servidores e avançaremos na consolidação do Sistema de Educação Básica, repactuando o regime de colaboração com os municípios”, ressalta Neri.
“Será um ano de muito trabalho, com vistas à redução dos prejuízos causados por esse longo período de suspensão do ensino presencial exigido pela pandemia e a necessidade de avançarmos na garantia do direito à aprendizagem”, conclui.