A arte viva do Vivarte

Amadurecimento do experimentalismo supreende nos espetáculos  do Grupo de Teatro de Rua Vivarte

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Grupo já percorreu vários Estados brasileiros levando a cultura amazônica a várias partes do país. Foto: Gleilson Miranda/Secom

Após mais de nove anos de estrada, o Grupo Experimental de Teatro Rua Vivarte está mais divertido do que nunca. Por onde se apresenta, chama a atenção pela irreverência experimentalista que lhe é característica, reafirmando que a contação e história e o teatro de rua, suas especialidades,  estão a cada dia mais vivos. Não foi por menos que o espetáculo Manoela e o Boto ficou entre os cinco melhores na categoria teatro de rua na avaliação do júri presente ao 13º Encontro Nacional de Teatro realizado em Angra dos Reis, no Rio. Manoela e o Boto é baseado no poema de Francis Mary, a Bruxinha.

Grupo Vivarte foi fundado em 1998, em uma escola pública de Rio Branco. Depois de Maria Rita, diretora da trupe, outros foram se achegando até a formação que se apresenta com mais freqüência:  Juliano, Rita, Dany, Mayara e Marilva.   As peças são simples, falam do imaginário acreano, coisas do cotidiano popular ao som de instrumentos como triângulo, violão, pandeiro e tambor.

Eles têm vários espetáculos prontos: Brincando com Cordel, Manuela e Cabe Na Mala. Já ganharam um da prêmio da Funarte e já percorreram vários Estados brasileiros levando a cultura amazônica a várias partes do País.

De modo geral, os textos são resultado de pesquisa do próprio grupo, como o Brincando com Cordel, que ajudou a popularizar o Vivarte no Acre. Os planos futuros são coerentes com  sua proposta: o grupo está apresentando um projeto junto à Funarte para obter recursos e levar seus espetáculos para os seringais Cachoeira,  Floresta,  Sibéria,  Boa Vista, Dois Irmãos e Icuriã, passando três dias em cada um deles. Além das peças, o Vivarte pretende levar oficinas de teatro para as comunidades.

Quer algo cultural, simples e surpreendente? Assista ao próximo espetáculo do Vivarte.

 

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