São 280 alunos que participam de discussão sobre apliação das leis nas ações de segurança pública
Policiais militares, civis e bombeiros acreanos passam por mais um curso de Direitos Humanos. O Seminário Motivacional e Mobilizador para Operadores da Segurança Pública é ministrado desde segunda-feira por consultores da Secretaria Nacional de Segurança Pública e prossegue até esta quinta na sala 21 da Firb Faao. Entre os duzentos e oitenta alunos do curso há soldados e oficiais da P.M e do Corpo de Bombeiros, além de agentes da polícia civil de várias delegacias.
A Capitã Débora, interlocutora do curso, explica que o foco é com relação á aplicação clara das leis nas ações de segurança pública. "No curso de Formação o policial aprende sobre os Direitos Humanos, mas o dia a dia nas ruas é tenso, há situações perigosas. Por isso nunca é demais lembrar ao policial que toda ação dele tem que estar amparada por leis, do contrário, os Direitos Humanos serão desobedecidos", lembra a policial. Os Direitos Humanos dos policiais, como escala de folga, também são abordados no Seminário.
O objetivo do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria nacional, é oferecer cursos cada vez mais freqüentes para reforçar a aplicação dos Direitos Humanos em todo o Brasil. Rosa Gross, consultora do Ministério da Justiça, que ministra parte do curso, diz que é importante os operadores da segurança saberem a estória da policia no Brasil. "Nós saímos do momento em que a polícia era usada para impedir a cidadania para este em que a polícia tem que saber operar a segurança pública com os Direitos Humanos, tendo ainda á mão a tecnologias e a inteligência. E percebo que os policiais do Acre, têm grande preocupação em cumprir as leis e não ferir direitos humanos", relata a consultora.
Para o policial civil Demóstenes dos Santos, chefe de equipe na Delegacia do Menor o curso é bem realista. Ele conta que agora tem mais clareza da importância do trabalho que tem que fazer com as famílias dos menores infratores e também com as famílias das vítimas. "Eu sempre me preocupei não só com os direitos dos presos, mas também com as famílias das vítimas. Agora com o curso fiquei mais atento á isso, porque na verdade, agressores e agredidos podem ser vítimas que precisam de apoio", esclarece.