Binho acompanha escavações para ponte do Juruá e vistoria obras dos mercados de Cruzeiro do Sul

Acompanhado da senadora Marina Silva, governador esteve nos locais onde os investimentos vão transformar a vida dos moradores da região

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Diretor do Deracre, Marcos Alexandre, falou sobre o andamento da obra (Foto: Sérgio Vale/Secom)

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Casas populares foram construídas para receber as famílias retiradas da área de risco às margens da ponte (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Binho Marques participou nesta segunda-feira, 27, do início das perfurações para implantação da primeira das 82 estacas da ponte sobre o rio Juruá, em Cruzeiro do Sul. Com 550 metros de extensão, é a maior ponte do Acre, Rondônia e Mato Grosso, e  junto com outras dez pontes,  faz parte do complexo projeto da BR 364 desde o Vale do Juruá até Rio Branco e está no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O valor total da obra é de R$ 120.888.360,81, com recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT)  e Governo do Acre.

A ponte está ligada à Avenida Mâncio Lima, a mais importante da cidade, onde o Governo do Estado vem promovendo, há sete anos,  intensas transformações com projetos de urbanização.  "Todo o material necessário, a estrutura de aço e concreto, já está no canteiro", informou o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroviária do Acre (Deracre), Marcos Alexandre.

A ponte está sendo construída pelo Consórcio Juruá, que reúne as construtoras Camter e Cidade. A ponte conta com quatro faixas de rolamento e dois passeios distribuídos numa largura entre 18 e 20 metros. Para Binho Marques, será uma das mais belas pontes da Amazônia.

As estacas terão profundidade mínima de 21 metros, mas ser mais profundas caso não se localize argila dura até essa metragem. O apoio, que sustenta o estaiamento, terá 16 estacas. No total, as estacas somam 1,7 mil metros. De acordo com Alexandre, foram feitas adequações de modo a reduzir o impacto ambiental das obras nas margens do rio, inclusive a diminuição do aterramento. Apenas as cabeceiras são aterradas.

A região, alagadiça, já está sendo modificada por conta principalmente da remoção de moradores. Equipes de ação social fazem a intermediação entre Governo do Estado e as famílias. Todo o processo de remoção e indenização, além dos impactos ao meio ambiente, foram  debatidos em audiência pública, conversações que se seguem com os técnicos de ação social do Governo. Esse trabalho é realizado preferencialmente com as mães e mulheres chefes de família.

Até agora, foram retiradas e indenizadas 60 famílias do bairro da Lagoa e 18 do Meritizal. O Governo do Estado implantou, no âmbito da Zona de Atendimento Prioritário (ZAP) Meritizal, 100 unidades residenciais para famílias da região da ponte.  A somatória de projetos e ações trouxe maior tranqüilidade aos moradores. A presença do Estado se ampliou a partir do projeto. O Governo instalou nas proximidades do canteiro um escritório   para que  um advogado e um assistente social possam  atender todas as famílias.

As características da ponte não impedem a melhor navegação na área. O projeto contempla vão livre de 13,5 metros acima da maior cheia ali registrada.  No período de verão, quando o volume de água fica bastante reduzido, o espaço de navegação alcança vinte metros.   

O projeto contempla a implantação da Variante, contorno viário pela rodovia AC-307 de 11,3 quilômetros de extensão.  Há outras dez pontes em construção na BR 364, onde os investimentos totais chegam a quase R$1 bilhão.

{xtypo_rounded2}O NÚMERO

300 Trabalhadores serão empregados nas próximas fases da construção da ponte do Juruá e do acesso pela Variante.{/xtypo_rounded2}

O mercado, uma força viva

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Governador Binho Marques e Senadora Marina Silva durante visita às obras do mercado (Foto: Sérgio Vale/Secom)

"O mercado conta a história da cidade". A declaração do vice-governador César Messias não é carregada apenas de simbolismo, mas reafirma a força viva que é um mercado público, o ambiente onde as pessoas se encontram, conversam, interagem, fazem compras, negócios… vivem, enfim! No Acre, os mercados são espaços sociais dos mais importantes e, levando isso em conta, o governador Binho Marques deu início às obras de revitalização dos mercados Velho e Joãozinho Melo, no centro de Cruzeiro do Sul, as quais devem se entregues até dezembro próximo. Esta semana, Marques inspecionou as obras acompanhado de autoridades como a senadora Marina Silva e o deputado estadual Taumaturgo Lima.

As obras custam R$1.910.310,86 em recursos do Tesouro Estadual e do convênio 50 firmado entre o Governo do Acre e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Os dois mercados são anexos um ao outro e durante décadas foram ocupados micros e pequenos empreendimentos, como lojas de confecção e pensões que servem pratos da preferência regional, como peixe e galinha caipira.

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Ao lado do vice-governador César Messias e do deputado Taumaturgo Lima, Binho e Marina visitaram e ouviram comerciantes do local (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Os prédios são históricos e compõem a identidade do Vale do Juruá. De acordo com antigos comerciantes, foram construídos há 75 anos e passaram por uma única grande reforma, em 1961. Com a revitalização, o local será um ambiente melhor para comerciantes e consumidores, além de fortalecer a identidade cruzeirense. Os mercados, não há dúvida, são espaços democráticos por onde desfilam diariamente  integrantes de todas as classes sociais. A revitalização é um processo que busca potencializar essas características. O novo projeto dos dois mercados visitados por Marques otimizaram o espaço na área física de 1,7 mil metros, possibilitando a construção de 98 boxes com média de 12 metros quadrados cada um. As obras geram trabalho e renda  ainda em sua execução: "Estava desempregado e agora estou muito satisfeito", disse Amarílio Lucas da Silva, que conseguiu uma vaga como auxiliar de pedreiro na construtora Equiptec, responsável pela construção.

O governador, César Messias, Lima e a senadora Marina Silva também estiveram no Centro Comercial Alexandre Ponce, outro tradicional ponto de encontro e compras do Vale do Juruá. Centenas de pessoas circulam pelo local, muitos são visitantes que vão em busca das delícias da região como a farinha de macaxeira e da variedade de feijão caboclo que quase não se vê em outras praças.

Ao mesmo tempo em que fazia compras, o governador compartilhou  opiniões sobre como melhorar ainda mais um espaço reconhecido e cultuado por moradores locais e turistas.

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