Atividade física é incentivada no Acre

Programa do Governo do Estado inclui acompanhamento multidisciplinar

Coordenadores do programa no lançamento da segunda edição do projeto (Foto: Angela Peres/Secom)

Com a proposta de combater o sedentarismo, o Governo do Estado lançou nesta quinta-feira, 26, a segunda etapa do Programa de Atividade Física, realizada pela Secretaria de Estado de Saúde, com o slogan “Eu me amo, faço exercício físico”. As atividades já são realizadas há um ano, e a partir de agora as pessoas terão acompanhamento individual com uma equipe multidisciplinar. Os cem pacientes cadastrados, além das atividades físicas das quais já participavam anteriormente, serão atendidos por nutricionistas, psicólogos e enfermeiros.

De acordo com a coordenadora do Programa, Carla Diana de Melo, as ações são desenvolvidas com a missão de mostrar às pessoas a importância e os benefícios das atividades físicas para a saúde. “É um trabalho de reeducação contínua e que visa a melhoria da qualidade de vida dos acreanos.” O programa começou no ano passado e conta com o apoio de educadores físicos para promover o combate às doenças relacionadas ao sedentarismo. São realizadas hidroginástica, ginástica com bola e musculação.

A prioridade para inserção no programa é para pacientes com diabetes e hipertensão. Para mais informações, basta em entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone 3223-8007. A permanência das pessoas no programa está diretamente ligada à assiduidade às aulas e às atividades de instrução.

Leonilda de Abreu participa do programa desde o início. Ela conta que tinha 78 quilos antes de começar a participar das aulas de hidroginástica e musculação. “Agora estou com 57 quilos e a autoestima bem mais elevada. Sinto-me mais realizada e recomendo os exercícios físicos para a promoção de nossa saúde."

Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade do Acre (SIM), em 2008, entre as doenças não-transmissíveis – cânceres, diabetes, violência, acidentes -, as cerebrovasculares ocuparam o segundo lugar em número de mortes, respondendo por 27%. Depois, seguem as doenças isquêmicas do coração (17%) e dos diabetes (14%).