Bienal da Floresta reúne escritores de todo o Brasil

Conheça um pouco de Celso Sisto, Homero Fonseca, Raimundo Carreiro e Cláudio de Oliveira

Rio Branco está com tudo pronto para iniciar a primeira Bienal da Floresta do Livro e da Leitura, o maior evento literário de todo o Estado. O evento realizado pelo Governo do Acre acontece desta sexta-feira, 29, a 7 de junho, com uma grande exposição literária na Praça da Revolução e na Praça da Biblioteca Pública, além de palestras, painéis, oficinas, música, cinema e outras atividades.

Grandes nomes da literatura nacional já confirmaram presença no evento. São autores que participarão de painéis, palestras, oficinas e sessões de autógrafos, além de interagir e dividir seus conhecimentos e experiências com todos que prestigiarão o evento.

Conheça alguns dos autores que estarão por aqui:

Celso Sisto

celso_sisto_bienal_2805.jpg Com 34 livros publicados para crianças e jovens, o carioca Celso Sisto já recebeu vários prêmios pela qualidade de sua obra, entre eles o prêmio de Autor Revelação e Ilustrador Revelação pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Além de escritor, Sisto é ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá, ator e arte-educador.

Também é especialista em literatura infantil e juvenil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutorando em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país

Entre seus livros, populares principalmente entre as crianças, estão Ver-de-ver-meu-pai, Assim é Fogo!, Beijo de Sol, Mas Eu Não Sou Lobisomem!, O Dono da Voz, O Encantador de Serpentes, Porque na Casa Não Tinha Chão, O Pequeno Cantador, Quase que Nem em Flor, Enquanto eles Dormem, Amor Meu Grande Amor, Anjo de Papel, Francisco Gabiroba Tabajara Tupã, A Noiva do Diabo, Vó que Faz Poema, Ora, pitombas!, Emburrado! e O Cocô do Cavalo do Bandido.

Na Bienal da Floresta, Celso Sisto comandará as oficinas de Contadores de Histórias.

Homero Fonseca

homero_fonseca_bienal_2805.jpg Pernambucano nascido em Bezerros, Homero Fonseca, além de escritor é jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), trabalhando em diversas revistas e jornais como O Estado de São Paulo e o Jornal do Brasil. É o escritor de livros como Roliúde, Pernambucânia – O Que Há nos Nomes das Nossas Cidades, Pequeno Teatro da Vida, A Arte de Viver Teimosamente, A Vida é Fêmea e Viagem ao Planeta dos Boatos.

É um autor de várias facetas e bastante engajado na construção literária de nosso país. Em sua primeira ficção, A Vida é Fêmea, por exemplo, reuniu 15 contos com apenas um único tema: as mulheres. Já Roliúde é uma obra que passa por vários gêneros – do romance anedótico, de sátira de costumes, ao teatro picaresco até chegar ao cordel de extração popular. Em 2005 provocou uma pequena revolução histórica na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, apostando na vinda de diversos nomes da novíssima literatura brasileira em vez de seguir a fórmula tradicional de nomes de autores e jornalistas já consagrados.

Na Bienal da Floresta, Homero Fonseca participará dos painéis Jornalismo Cultural: velhas e novas mídias, A Moderna Literatura Nordestina e O Escritor e seus Personagens.

Raimundo Carrero

raimundo_carreiro_bienal_2805.jpg Nascido em Salgueiro, tendo depois se mudado para Recife, o jornalista e escritor Raimundo Carrero atuou no rádio e na televisão durante 25 anos. Tem vários livros publicados entre romances, contos e novelas, tornando-se ganhador de vários prêmios literários e regionais.

Suas principais obras são A História de Bernarda Soledade – A Tigre do Sertão, Somos Pedras que se Consomem (pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Romancista do Ano , da Associação Paulista de Críticos de Artes e o Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional), As Sombrias Ruínas da Alma (pelo qual recebeu o prêmio Jabuti) e em 2003 lançou Ao Redor do Escorpião… Uma Tarântula.

Em suas obras, Raimundo Carrero tem o costume de falar de extremos, como o amor e a morte, forças que costumam cercar seus personagens, além de relacionamentos que formam uma teia tensa e visceral entre aqueles que estão em seus romances. Além disso, as mulheres sempre são os personagens mais marcantes em suas obras, desde seu primeiro romance, inspiradas em sua mãe e irmãs.

Na Bienal da Floresta, Raimundo Carrero ministrará a oficina especial de Criação Literária.

Cláudio de Oliveira

cladio_oliveira_bienal_2805.jpg Cláudio de Oliveira é jornalista, quadrinista e cartunista. É formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com especialização em artes gráficas na Escola Superior de Artes Industriais de Praga, República Tcheca. Atualmente é o chargista do jornal Agora São Paulo.

Aos doze anos publicou sua primeira história em quadrinhos no Diário de Natal e em 1975 começa a publicar historietas na revista Maturi, de quadrinho experimental. A partir de 1976 começou a publicar charges e tiras diariamente na Tribuna do Norte. Também colaborou com o lendário jornal Pasquim, além de outras publicações como a Folha de São Paulo.

Participou e foi premiado em diversos salões de humor no Brasil e no exterior. Recebeu o Prêmio Vladmir Herzog na categoria arte de 1996, o troféu HQ Mix de 1999 de melhor livro de charges e a medalha Angelo Agostini de melhor chargista de São Paulo, em 2002.  Lançou os livros O vagalume, O Que Vier Eu Traço, Já Era Collor, (em co-autoria com os cartunistas potiguares Edmar Viana, Everaldo Lopes, Emanoel Amaral e Ivan Cabral), Pittadas de Maluf, Lula – Ano Um e Pizzaria Brasil, livro em que reúne os trabalhos de seus 30 anos como chargista político.

Na Bienal da Floresta, Claúdio de Oliveira ministrará a Oficina de Quadrinhos.

Também participam da Bienal da Floresta os escritores Fernando Monteiro, Alexei Bueno, Gilberto Mendonça Telles, Márcio Souza, João de Jesus, Jorge Tuffic, José Ignácio de Loyolla, Luiz Galdino, Cláudio Aguiar, Hidelberto Barbosa, Francisco Dantas, Maria Lúcia dal Farra, Marcos Accioly, Nelson Patriota, José Castilho Marques Neto, Antonio Roberto Bertelli, Fábio Lucas, Luis Ruffato e Francisco Gregóriom, além de vários autores regionais.

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