Durante o encontro foi elaborado um diagnóstico da região, que será utilizado para definição das políticas públicas
Seringueiros e extrativistas que moram na Reserva Extrativista do Alto Juruá, em Marechal Thaumaturgo,
conheceram os detalhes do Zoneamento Ecológico-Econômico e da Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal. A oficina tem a proposta de ampliar a difusão dos conceitos dos benefícios da política estadual, programas e projetos estratégicos na busca do desenvolvimento sustentável do Estado. Foram apresentados os aspectos das políticas que estão diretamente relacionados às unidades de conservação.
No encerramento da oficina foi elaborado um diagnóstico participativo sobre a situação socioambiental e a construção de mapas temáticos sobre hidrografia, vegetação, atividades de caça e pesca, ocupação humana e as ameaças que estão evidentes na atual situação.
“Essa foi a primeira oficina de diagnóstico. Teremos uma segunda fase, que será a entrega desses produtos, que são relatórios e mapas temáticos, que subsidiarão o Plano de Desenvolvimento Comunitários da região do Juruá”, explica a técnica do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade da Secretaria de Meio Ambiente, Jakeline Pinheiro.
O diagnóstico é um instrumento que vai subsidiar a implementação dos programas e projetos resultantes das políticas de desenvolvimento sustentável do governo em regiões estratégicas do Estado como as unidades de conservação.
A Resex Alto Juruá é uma das unidades de conservação contempladas como prioritárias para o desenvolvimento desse trabalho. A intenção é proporcionar a melhoria na qualidade de vidas das comunidades extrativistas e ribeirinhas na região, contemplando uma parceria entre a Sema (Governo do Estado) e o ICMBio (governo federal) para essa finalidade.