Toda a magia do grupo em dois novos espetáculos
O Grupo de Teatro Ventoforte já apresentou em Rio Branco duas de suas peças, “Mistério no Fundo do Pote ou Como Nasceu a Fome” e “Um Rio que Vem de Longe”. Agora, estreiam o espetáculo adulto “Se o Mundo Fosse Bom o Dono Morava Nele”, que ficará em cartaz nos dias 21, 22 e 23 de maio, às 21 horas, no Teatro da Usina de Arte João Donato, e o infantil A Centopéia e o Cavaleiro, nos dias 22, 23 e 24 de maio, às 18 horas, no Teatro Plácido de Castro. As apresentações estarão a preços populares de R$ 5 e R$ 2,50 para estudantes.
Quem já assistiu às primeiras apresentações do Grupo Ventoforte se encantou com a magia e a incrível linguagem do grupo. No palco, a valorização das tradições populares está sempre presente, além da interação com o público e a utilização da música e da poesia em sua forma de transmitir seu trabalho.
{xtypo_quote}Foi poético, tratou de uma forma muito delicada a ganância humana. Recomendo a todos ir, porque é lindo, e um evento cultural que o enriquecerá.
Emanuelly Falqueto, 20 anos{/xtypo_quote}
{xtypo_quote}Eles fazem um trabalho que sai do comum. A gente não vê o ator só como um personagem, mas como algo maior. Uma linguagem que estimula a pensar e imaginar.
André Cezar, 18 anos{/xtypo_quote}
{xtypo_quote}Gostei muito da mistura cultural, a dança, a música.
Thaisa Lima, 25 anos{/xtypo_quote}
Os espetáculos
Em “Se o Mundo Fosse Bom o Dono Morava Nele”, o diretor do grupo Ventoforte, Ilo Krugli, adaptou “A pena e a Lei” de Ariano Suassuna, para que nos palcos aconteça uma grande brincadeira teatral, aproximando a narrativa nordestina de 1959 de questões dos dias de hoje. O espetáculo carrega todas as características do grupo, muita música, brincadeiras, diversão e emoção. Também temos seus elementos marcantes, como máscaras, bonecos e o contato sempre próximo com o público. No enredo, O Mamulengo do Cheiroso vai apresentar o maior espetáculo teatral do país, assim que os atores chegarem, pois estão atrasados assistindo à gravação do último capítulo de “Auto da Compadecida” no fim da rua. Duração: 2h30.
Já a peça infantil “A Centopéia e o Cavaleiro”, para Ilo Krugli é uma homanegem ao sociólogo Herbert de Souza, o “Betinho”. O espetáculo, bastante elogiado, também recebeu seis indicações ao Prêmio Coca-Cola FEMSA de Teatro. Nos palcos temos a história de uma centopéia que acaba dando ouvidos a vários outros bichos de que não precisa de suas cem patinhas para andar pelo mundo, e assim vai amarrando suas pernas, até que, por sugestão de uma cobra, amarra todas as pernas e vira uma zeropéia. Depois desiste dessa ideia louca e vai para a cidade, onde encontra a estátua de um cavaleiro e juntos ajudam os mais necessitados. Duração: 1h40.