Gestores debatem ações de controle da malária

Evento conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Governo do Estado e prefeituras

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Coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária ressaltou os bons índices alcançados no Acre (Foto: Angela Peres/Secom)

O Programa Nacional de Controle da Malária foi apresentado aos representantes dos 22 municípios do Acre durante a realização da Oficina de Avaliação do Controle da Malária no Estado e Acolhimento dos Novos Gestores Municipais de Saúde. Os índices e as iniciativas do Governo do Estado para controlar a doença também foram temas do debate. “O encontro acontece com o objetivo de avaliar o programa, detectando os avanços e o que precisa ser feito para diminuir ainda mais o número de casos”, destacou o secretário de Saúde, Osvaldo Leal.

O Vale do Juruá é a região mais atingida com a doença, chegando a concentrar 91% dos casos registrados no Estado. Desde 2006 o Governo vem investindo em capital humano e equipamentos para controlar a malária. Os dados comparativos de 2007 e 2008 revelam a diminuição de 47% dos casos registrados. Nos três primeiros meses desse ano já foi evidenciado queda de 17% de notificações. “O Acre é o primeiro Estado em redução dos casos na Amazônia Legal. Isso é fruto de uma decisão política”, disse a gerente estadual de Endemias Isanelda Magalhães.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, José Lázaro Ladislau, o projeto piloto que utiliza mosquiteiros impregnados de Longa Duração (MILD) para combater o vetor da malária começou a ser desenvolvido no Acre. “Baseado no êxito das experiências com a proposta no Acre começamos a implantar o projeto em outros Estados”. O trabalho de parceria entre Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde garante os resultados. Os índices de 2008 são o menor registrado nos últimos 25 anos, com registro de aproximadamente 312 mil casos.

Nos outros dias da oficina, haverá palestras sobre o Pacto pela Saúde e Pacto pela Vida, a descentralização da Vigilância em Saúde, Integração da Vigilância em Saúde com a atenção básica, intersetorialidade no controle da malária, Política Nacional de Vigilância em Saúde, Política Nacional e Estadual de Atenção Básica à Saúde, políticas prioritárias da Sesacre, entre outros assuntos.

O Programa Estadual de Controle da Malária objetiva, principalmente, cumprir as pautas das políticas nacionais de controle para evitar o surgimento de epidemias, reduzir a incidência parasitária e a gravidade da malária. “Não vamos nos acomodar com os resultados satisfatórios. As políticas devem ser permanentes”, finalizou a secretária de Saúde de Cruzeiro do Sul Leia Oliveira.

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