Para mitigar os impactos das mudanças climáticas é preciso consciência, é preciso união!

Um dos maiores desafios globais da atualidade são as mudanças climáticas e as formas de mitigar suas consequências às pessoas e ao meio ambiente. Aumento das temperaturas, eventos extremos e alterações nos ecossistemas podem ser citados como alguns dos principais desafios desse fenômeno que traz alterações nos padrões climáticos do planeta e que afeta a humanidade e o meio ambiente de várias formas.

Assim como em todo o mundo, o Acre sofre com esses impactos, com períodos de grandes cheias e secas severas, por exemplo. Mas, como tentar minimizar, de fato, esses impactos? Cabe apenas ao governo lançar políticas públicas, fiscalizar, autuar possíveis infratores, lançar projetos e planos de conservação e preservação? É preciso uma união de forças entre todos os poderes e, principalmente, um engajamento da população, que é a mais afetada com esses impactos, além do meio ambiente, é claro!

O governo do Acre vem fazendo a sua parte, atuando com a elaboração de políticas públicas, execução de projetos sustentáveis, operações de combate a crimes ambientais para tentar conter os impactos dessas mudanças climáticas.

Aproveitando que hoje, domingo, 16, é o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, bora falar um pouco sobre o que tudo isso significa.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), “as mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas, desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas”.

Essas mudanças ocorrem principalmente devido à emissão de gases de efeito estufa (GEE) – queima de combustíveis fósseis, desmatamento desenfreado -, que reduz a capacidade do planeta de absorver CO₂ agravando o aquecimento global , entre outros.

Com algumas soluções simples, outras não, o engajamento da sociedade e o trabalho intenso do poder público são alternativas para mitigar esses impactos. Dentre eles o reflorestamento e a conservação, com a restauração de florestas e a preservação de biomas naturais, que ajudam a capturar o carbono da atmosfera. Mudanças no consumo, como reduzir o desperdício, reciclar e adotar hábitos sustentáveis fazem a diferença nos danos e impactos ao meio ambiente.

Além disso, políticas públicas e acordos internacionais, que estabelecem metas para limitar o aquecimento global com a redução das emissões de GEE no contexto do desenvolvimento sustentável. A COP-30, que será realizada em Belém (PA), em novembro, será um importante espaço de acordos, discussões e resoluções, a fim de traçar alternativas globais contra a crise climática.

Em pormenores, o fato é que as mudanças climáticas são uma realidade difícil de encarar, porém, é fácil perceber suas consequências, e seus impactos afetam a todos. É preciso uma ação global urgente, com a união de governos, setores privados e os indivíduos, juntos, adotando práticas sustentáveis garantindo um futuro mais equilibrado e seguro para as próximas gerações. É preciso consciência, é preciso união!

Janine Brasil é especialista em assessoria de comunicação, especialista em jornalismo digital, assessora de Comunicação do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), atuou como editora-chefe do Portal de Notícias G1 Acre por 10 anos, foi professora do curso de jornalismo do Iesacre/Uninorte por 7 anos, é apaixonada por jornalismo ambiental, gosta de séries, livros e rock

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