Programa Mecaniza potencializa lavoura do milho em Acrelândia

Uso do trator aumentou a produção entre 60 a 70 sacos por hectare plantado 

milho_acrelandia_foto_gleilson_miranda_02.jpg

Programa de mecanização do Governo do Estado, beneficia cerca de 90 produtores, com máquinas e implementos para áreas degradadas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Depois de colher a safra de milho plantada em 38 hectares de terra, o produtor Paulo Marques, de Acrelândia, está arando a terra para a safrinha, um plantio menor que o primeiro, feito antes que passe a época do grão. “Quem planta e colhe cedo consegue fazer isso. Eu já tenho 125 toneladas de milho estocadas nos armazéns da Cageacre, mas vou aproveitar o período e plantar mais alguns hectares. Vou plantar, depois a gente vai atrás de comprador”, disse.

Dos 38 hectares plantados com milho na propriedade, 22 foram financiados com recursos do Banco da Amazônia através de linhas de crédito destinadas ao produtor rural. A mecanização da lavoura do milho em Acrelândia proporcionou o aumento de 500 hectares na produção do grão no município.

Segundo o gerente da Seaprof no município, Josicley Azevedo, o uso do trator aumentou a produção entre 60 a 70 sacos por hectare plantado. O Programa de mecanização da lavoura, o Mecaniza, do Governo do Estado, beneficia aproximadamente 90 produtores, com máquinas e implementos para áreas degradadas. Para aderir, os interessados devem procurar a Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap), que trabalha com um calendário de atendimento. Em Acrelândia são quatro tratores de pneu e um de esteira para auxiliar os produtores em todas as fases do processo produtivo. As horas das máquinas são subsidiadas pelo governo. 

milho_acrelandia_foto_gleilson_miranda_03.jpg

Ariston Jardim, da Cageacre, e o produtor Paulo Marques de Acrelândia: armazém não é suficiente para guardar quantidade de milho colhido (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A Cageacre se encarrega da pré-limpeza do milho colhido, secagem e armazenamento para os produtores. Cada secador do armazém do governo tem capacidade para cinco toneladas e gasta em média seis horas para secar os grãos. “Nosso secador não está dando conta da produção de Acrelândia, uma caldeira está em manutenção e os produtores precisam recorrer à Campinas ou Plácido de Castro.”, explica o coordenador da Cageacre em Acrelândia, Ariston Jardim. O milho fica armazenado até a entre-safra, quando o preço melhora. Hoje a saca do milho é vendida por R$ 17. No ano passado o maior preço pago foi R$ 26.

 

 

 

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter