Estado é o primeiro no país a debater o assunto
Dando continuidade ao processo de implantação da política de atenção à saúde da pessoa idosa, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Divisão Estadual de Saúde do Idoso, realiza no auditório do Departamento de Vigilância em Saúde- DVS, nos dias 7 e 8 de abril, a partir das 8 horas, uma oficina para discutir o fluxo de atendimento ao idoso na rede estadual do Sistema Único de Saúde – SUS. O Acre é o primeiro Estado a debater o assunto.
O curso é dirigido aos profissionais de saúde do Estado e dos municípios envolvidos na implantação da política de saúde da pessoa idosa. O objetivo é levantar propostas para acolhimento dos idosos no SUS, garantindo os seus direitos e estabelecendo um fluxo de atendimento na rede atual.
Está confirmada a presença do secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal, e de José Luiz Telles, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa e diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde.
De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE-, a cada ano 650 mil brasileiros são incorporados à população idosa. No Acre, segundo o Datasus, 6% dos habitantes tem mais de 60 anos.
Para a gerente da Divisão Estadual de Saúde do Idoso, Rossy Ramos, o principal problema na velhice é a perda da capacidade funcional, a qual limita as habilidades físicas e mentais necessárias para o desenvolvimento das atividades do dia-a-dia. "Essa situação põe em risco a qualidade de vida desses idosos, por isso é necessário uma rede de atendimento integral, estendendo-se desde a promoção de saúde até a recuperação, com atenção especial a problemas como depressão e demência", explica.
Ela disse ainda que uma das prioridades do Pacto pela Saúde de 2006 foi a saúde do idoso. "Agora, o grande desafio é reconhecer as diversas situações de risco dessas pessoas, para direcioná-las ao atendimento adequado que garanta recuperação e acompanhamento", finalizou.