Estado apresenta ações de fomento à empregabilidade de mulheres transexuais e travestis

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), participou de reunião sobre empregabilidade de mulheres transexuais e travestis. O diálogo foi estabelecido com instituições de apoio e atuação na área, para a implementação e efetivação de políticas públicas para fomentar a inserção desse público no mercado de trabalho. O evento foi realizado na quarta-feira, 30, na sede do Ministério Público do Trabalho e Emprego, em Rio Branco.

A reunião se deu como extensão da audiência pública realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado, realizada em 2023. Na ocasião, o governo do Acre, representado pela secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, apresentou o Plano de Ação para Empregabilidade LGBTQIA+ e o Projeto Sou A Travesti, Existo!.

Representantes da Semulher participaram de reunião sobre empregabilidade de mulheres transexuais e travestis. Foto: Ascom/MP

“Na época, a reunião com as instituições e as organizações civis e os movimentos sociais aconteceu na Semana de Diversidade e abordamos muitos pontos sobre direitos humanos, direitos das pessoas LGBTQIA+, e nossa pasta deu atenção, principalmente, à empregabilidade trans. Criamos, executamos e estamos trabalhando com o Projeto Sou A Travesti, Existo!, além da cartilha para mulheres trans e travestis, como material de conscientização”, explicou. O Projeto ‘Sou A Travesti, Existo!’, criado pela Secretaria da Mulher do Acre, ganhou destaque e foi replicado em 19 estados brasileiros.

Conforme informou o procurador do Trabalho, Igor Gonçalves, o encontro abordou a implementação de políticas públicas para grupos vulneráveis, especialmente mulheres e pessoas LGBTQIA+, destacando desafios e a necessidade de maior envolvimento governamental.

Procurador do Trabalho Igor Gonçalves: “Inclusão social, combate à violência e melhoria da empregabilidade”. Foto: Ascom/MP

“Discutiu-se a importância da inclusão social, combate à violência e melhoria da empregabilidade, sugerindo a criação de um comitê para acompanhamento das ações. Foram mencionadas parcerias com instituições de formação profissional e a necessidade de estender iniciativas aos municípios, além de coletar dados sobre capacitação e inserção no mercado de trabalho”, disse.

A diretora de Políticas para Mulheres da Semulher, Joelda Pais, participou e falou sobre o trabalho desenvolvido. “Por meio da Divisão de Diversidade de Orientação Sexual e de Identidade de Gênero, a Secretaria da Mulher esteve atenta para garantir a mudança desse cenário. Fizemos palestras, encontros, as ações do projeto, lançamento da cartilha e é com felicidade que apresentamos o cumprimento do plano”, celebrou.

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