Semulher realiza pit stop noturno em apoio a mulheres em situação de prostituição com o projeto ‘Sou A Travesti, Existo!’

Por Rosely Cabral (estagiária)

A Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) realizou um pit stop noturno para mulheres em situação de prostituição por meio do projeto ‘Sou A Travesti, Existo!’ na última sexta-feira, 11, nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco. Com a distribuição de kits de saúde e a realização de rodas de conversa, a iniciativa promoveu um espaço de apoio e conscientização para a promoção da saúde da população LBT+.

Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) realizou um pit stop noturno para mulheres em situação de prostituição. Foto: cedida

A chefe do Departamento de Ações Temáticas e Participação Política, Alicia Flores, ressaltou a importância da iniciativa. “Estamos aqui para mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas. A Semulher está comprometida em fornecer não apenas recursos, mas também apoio e orientação para que possam cuidar de sua saúde”, disse. Ela também destacou a importância de implementar políticas públicas que atendam às necessidades desse grupo vulnerável.

“Estamos aqui para mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas”, disse a chefe do Departamento de Ações Temáticas e Participação Política, Alicia Flores. Foto: cedida

Além da entrega dos kits, a ação inclui rodas de conversa, onde as participantes compartilham suas experiências e discutem temas como saúde, segurança e direitos. “Eu acho que essa ação deve continuar. Acho que vocês sempre têm que estar vindo aqui para ajudar a gente. Porque assim, querendo ou não, as vezes é constrangimento para nós ir atrás. Por isso eu acho super importante. Até porque tem gente dessa área que não é bem informada, então, quando vocês vêm, ajuda muito a gente, informando”, disse F. L. de 43 anos, uma das beneficiadas pelo projeto.

Ação inclui rodas de conversa, onde as participantes compartilham suas experiências e discutem temas como saúde, segurança e direitos. Foto: cedida

A responsável pela Divisão de Diversidade de Orientação Sexual e Identidade de Gênero da Semulher, Luar Fernandes, destaca o papel transformador do projeto. “Queremos conscientizar a sociedade sobre a transfobia e os direitos das mulheres LBTs. Não encaramos a prostituição como um destino fixo, mas como uma fase que pode ser superada com apoio e oportunidades. A segurança e a saúde dessas mulheres são prioridade”, afirma Luar.

O pit stop faz parte de um esforço maior da Semulher para combater a marginalização das mulheres transexuais e travestis, promovendo não apenas suporte imediato, mas também possibilidades de reinserção social e profissional.

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