O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), realizou nesta quarta-feira, 18, uma visita de acompanhamento às atividades da cozinha solidária localizada na ocupação Marielle Franco.
O objetivo da visita foi monitorar a produção e distribuição de alimentos para a comunidade, além de avaliar como esse projeto pode ser expandido para outros municípios, dada sua importância no combate à insegurança alimentar. Atualmente, o local atende cerca de 150 famílias diariamente, produzindo mais de 250 refeições por dia.
A coordenadora da Cozinha Solidária, Joice Vieira dos Santos, ressaltou que a cozinha funciona de segunda a sexta-feira, com o apoio de diversas instituições. “Estamos registradas no governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com a cozinha já autenticada. Recebemos apoio do governo do Estado, por intermédio da SEASDH, e também do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e da Secretaria de Agricultura (Seagri). Aqui, atendemos mais de 150 famílias em situação de insegurança alimentar. Agradeço a presença das meninas que vieram nos acompanhar, e acredito que muitas parcerias surgirão a partir de agora, inspirando a criação de novas cozinhas”, destacou.
A Política de Segurança Alimentar e Nutricional visa planejar, implementar e coordenar programas e projetos que promovam a segurança alimentar, com o apoio de políticas públicas estratégicas. Um exemplo é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que recebe o acompanhamento da secretaria e fomenta a produção local. Além disso, a política utiliza importantes instrumentos, como as cozinhas solidárias e hortas comunitárias, para garantir o acesso a alimentos de qualidade.
A coordenadora do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SEASDH, Nilcy Vilaço, enfatizou a importância da visita para a replicação do projeto em outros municípios do estado: “A política de segurança alimentar é um direito do cidadão à alimentação saudável e nutritiva. Ela está interligada a outras políticas públicas, como a de direitos humanos e assistência social”, destacou.