Na quinta noite da Expoacre, quarta-feira, 4, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), representada pela titular e vice-governadora, Mailza Assis, realizou uma importante ação de divulgação das políticas públicas, em Rio Branco.
A programação no estande da secretaria envolveu ações de conscientização do público sobre as políticas desenvolvidas no âmbito da pasta, como o Programa Criança Feliz, as políticas da Divisão de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Centro de Referência em Direitos Humanos.
O Programa Criança Feliz é uma iniciativa do governo federal, a que o Estado aderiu em 2016. Durante a feira, técnicos da SEASDH conversaram com os visitantes para explicar o que é o programa, como funciona, e o acompanhamento familiar, que vai desde a gravidez até os 6 anos de idade, entre outros aspectos.
“Essas crianças [atendidas pela iniciativa] já fazem parte dos programas de transferência de renda, tanto do governo federal quanto do governo estadual, e têm esse acompanhamento pelo Criança Feliz. A maioria delas participa do Bolsa Família, do CadÚnico e, em sua grande maioria, são crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social”, explicou o diretor de Assistência Social da pasta, Hilquias Almeida.
A autônoma Francilene Pessoa, mãe de dois filhos, detalhou sua experiência com a abordagem dos técnicos da SEASDH. “Achei muito interessante. A gente não sabia de nada, e com a explicação agora temos uma noção do programa”, avaliou.
Na mesma noite, foi lançada a campanha Combata o Capacitismo, que visa à superação de toda e qualquer discriminação contra pessoas com deficiência.
A chefe da Divisão de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SEASDH, Joana D’Arc, ressaltou que a campanha foi iniciada neste mês, devido à celebração do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em 21 de setembro.
“Muitas pessoas e empresas, de forma tradicional e geracional, acreditam que a pessoa com deficiência não pode fazer nada e deve ficar em casa. No entanto, sabemos que hoje já existem várias leis e uma mobilização em prol da inclusão. Temos acessibilidade urbana, a Libras como língua oficial das pessoas surdas, o sistema Braille e diversos aplicativos que possibilitam à pessoa com deficiência acessar informações e participar ativamente da sociedade, podendo participar do mercado de trabalho, ser artista, blogueira ou qualquer outra coisa que deseje, assim como qualquer pessoa. Não há limites”, explicou.
Também foi apresentado o Centro de Referência em Direitos Humanos, pela representante Maria da Luz França, que destacou as principais ações, como capacitação e promoção de políticas públicas.
“O Centro de Referência é responsável por organizar a rede de atendimentos e realizar encaminhamentos, por meio de uma equipe multidisciplinar, composta por advogados e assistentes sociais. No momento, estamos implantando os núcleos de Direitos Humanos nos municípios, bem como a Tenda de Direitos Humanos”, relatou.
A programação da secretaria continua até o domingo, 8, com diversas atividades a partir das 18 horas, no Parque de Exposições Wildy Viana.