Governo reforça ações de enfrentamento à maior estiagem da história do Acre

A Defesa Civil Estadual informou nesta quarta-feira, 28, que o estado do Acre enfrenta a maior seca da sua história. Segundo o coordenador da Defesa Civil estadual e coordenador do Gabinete de Crise, coronel Carlos Batista, os níveis de todos os rios do Acre estão em cota de alerta máximo.

No Jordão, o Rio Tarauacá encontra-se sem possibilidade de navegação. Foto: Pedro Devani/Secom

“A navegação em quase todos os rios e igarapés do estado está totalmente prejudicada devido ao baixo nível das águas, o que tem afetado o abastecimento de insumos aos municípios isolados e comunidades ribeirinhas e indígenas”, declarou.

De acordo com o coronel Batista, os órgãos de monitoramento de previsão do tempo apontam que a seca pode se estender até outubro.

Preocupado com as consequências do agravamento da estiagem prolongada, o governo do Acre já decretou situação de emergência da seca severa, situação de emergência dos incêndios florestais e situação de emergência de saúde pública e solicitou apoio do governo federal para ações complementares.

Além disso, o Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) vem realizando ações para garantir, mesmo no período de seca, o fornecimento de água aos municípios do interior do estado, como também a Secretaria Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) planeja o envio de cestas básicas aos municípios mais afetados e o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) envia brigadistas às cidades com mais incidências de queimadas.

Municípios isolados são os mais afetados pela crise hídrica. Foto: Pedro Devani/Secom

O Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) aponta o Acre como um  dos 16 estados do país que sofrem com a seca severa e altas temperaturas.

Ajuda humanitária

Dando continuidade às ações para minimizar os impactos de seca severa, o governo do Acre enviou, nesta semana, a equipe técnica do Gabinete de Crise para fazer o levantamento das demandas mais urgentes dos municípios isolados, comunidades ribeirinhas e indígenas.

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