População ocupada no comércio do Acre chega a 20.257 mil e supera patamar pré-pandemia, aponta pesquisa do IBGE

A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2022, divulgada na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 2.276 unidades locais comerciais ocuparam 20.257 pessoas em 2022 e que esse índice superou o patamar pré-pandemia. As pessoas ocupadas no setor receberam R$ 540 milhões em salários, retiradas e outras remunerações. O número reforça a recuperação do estado em um dos setores que mais foi castigado na pandemia de covid-19.

Os dados apontam, ainda, que as empresas comerciais registraram, no ano avaliado, uma receita bruta de R$ 10,5 bilhões. Deste total, R$ 1,3 bilhão foi proveniente do comércio de veículos, peças e motocicletas; R$ 3,5 bilhões do comércio por atacado; e R$ 5,7 bilhões, do comércio varejista.

A maior parte dessa receita, 54,2%, foi gerada pelo comércio varejista, seguido pelo comércio atacadista (33,3%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (12,5%). “Notou-se que este último foi o que apresentou a maior redução de representatividade, com perda de 5,8 pontos percentuais (p.p.) em 10 anos. O comércio varejista ganhou 7,3 p.p. enquanto o comércio por atacado recuou 1,5 p.p. entre 2013 e 2022”, destaca a publicação.

Em 2022, a PAC contabilizou 20.257 pessoas ocupadas em empresas do comércio, representando um aumento de 9,4% em comparação a 2013, que correspondeu a menos 1.748 pessoas. O comércio varejista foi o que respondeu pela maior parte desses trabalhadores (15.195), enquanto o restante se distribuiu entre o comércio por atacado (2.729), e o comércio de veículos, peças e motocicletas (2.333).

Comércio ultrapassa ocupações do período pré-pandemia no Acre. Foto: Odair Leal/Sesacre

Números em ascensão

O Acre tem se tornado, por meio de ações integradas do poder público e privado, um ambiente propício para os negócios. A gestão do governador Gladson Cameli tem focado em grandes obras, que impactam diretamente na geração de empregos e movimentam a economia, não só da construção civil, mas também de outros segmentos, como serviços e outros setores.

“Temos nos empenhado nos últimos anos em atender as principais necessidades do povo acreano, possibilitando não apenas um ambiente adequado ao atendimento, mas, paralelo a isso, ampliando nossos serviços, reconhecendo nossos servidores e gerando emprego e renda. A nossa resposta tem sido trabalho, com reformas, inauguração de pontes e pavimentação. Temos muito ainda para fazer e, assim como tem sido nos últimos anos, vamos continuar avançando na infraestrutura do nosso estado, tentando atender a todos os setores possíveis”, garante Cameli.

Outro ponto que tem favorecido esses índices é a desburocratização de alguns processos, que tem sido conduzida pela Junta Comercial do Estado (Juceac), ao simplificar e informatizar seus serviços na grande parte dos municípios acreanos. A simplificação do processo de abertura de empresas e um sistema unificado foram passos importantes para a injeção na economia do estado.

“Nos últimos três anos, observamos um avanço significativo no ambiente de negócios no Acre. A simplificação dos processos de abertura e registro de empresas, com maior agilidade e transparência nos trâmites burocráticos, é um dos principais pilares responsáveis pelo incentivo e crescimento de negócios”, destaca a presidente da Juceac, Nayara Honorato.

Emprego e renda

Pelo quarto mês consecutivo neste ano, o Acre manteve saldo positivo na geração de empregos e consolidou 4.194 novos postos de trabalho entre janeiro e maio, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em maio, foram 924 novas vagas, configurando, assim, um estoque de 108.043 vínculos de empregos ativos.

“O governo tem colocado o Acre em evidência no panorama internacional, tanto do ponto de vista do seu desempenho nas questões ambientais quanto nas questões produtivas. Então, o governo do Gladson Cameli tem potencializado o Acre como um estado que produz e que preserva uma área, tendo como base o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente e os princípios da sustentabilidade. Isso tem colocado o Acre em evidência e em destaque, atraindo mais olhares para o nosso estado”, observa o titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita.

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