Estado realiza 1º Encontro do Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal

A mortalidade materna continua sendo uma realidade alarmante globalmente. Estima-se que, todos os dias, cerca de 830 mulheres morrem por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto. A grande maioria dessas tragédias ocorre em países de baixa renda e poderia ser evitada com intervenções adequadas.

Com esse objetivo, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), promoveu nesta terça-feira, 28, o 1º Encontro do Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal no auditório da OCA. O evento coincidiu com o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, refletindo a urgência e a importância dessas questões.

O comitê é uma ferramenta de controle social que tem como objetivo identificar óbitos maternos, infantis e fetais. Foto: Odair Leal/Sesacre

O comitê é uma ferramenta de controle social, que tem como objetivo identificar óbitos maternos, infantis e fetais, e apontar medidas de intervenção para reduzir esses casos. O foco das ações programadas está na melhoria dos sistemas de registro e avaliação dos óbitos, aumentando tanto a quantidade quanto a qualidade das informações sobre as causas das mortes e fatores de risco associados. Com esses dados, é possível estabelecer políticas mais eficazes para assistência à mulher no planejamento familiar, durante a gravidez, nos casos de aborto, no parto e no puerpério.

“Esse momento é muito importante para traçarmos estratégias para que o governo tenha subsídios”, destacou Ana Paula.

Ana Paula Barbosa, coordenadora Estadual da Rede Cegonha, destacou a relevância do encontro: “Hoje é a abertura do primeiro encontro do nosso comitê de prevenção de mortalidade materna, infantil e fetal do estado do Acre. Escolhemos esta data, 28 de maio, porque é um dia alusivo a essa luta. O comitê é formado por um dispositivo interinstitucional, intersetorial e multiprofissional, com representatividade da Sesacre e de organizações e associações externas. Esse momento é muito importante para entendermos o que está acontecendo e traçar estratégias para que a gestão maior, que é o governo, tenha subsídios”.

“Estamos dando destaque a um trabalho de vigilância que envolve investigação, análise e monitoramento das causas de mortalidade materna, infantil e fetal”, enfatizou Reuber Ferreira. Foto: Odair Leal/Sesacre

Reuben Ferreira, diretor de Rede de Atenção da Sesacre, também enfatizou a importância da iniciativa: “Estamos dando destaque a um trabalho de vigilância que envolve investigação, análise e monitoramento das causas de mortalidade materna, infantil e fetal. Essa análise e monitoramento são realizados por um comitê exatamente para evitar novas mortes. Com um bom cuidado e prevenção, conseguimos uma melhor condição de saúde para toda a população”.

A formação e o primeiro encontro do comitê representam um passo crucial para o Acre na luta contra a mortalidade materna, infantil e fetal. Foto: Odair Leal/Sesacre

A formação e o primeiro encontro do comitê representam um passo crucial para o Acre na luta contra a mortalidade materna, infantil e fetal. As ações e políticas resultantes desse trabalho têm o potencial de salvar vidas e melhorar significativamente a saúde das mulheres e crianças no estado. Por meio da colaboração entre diferentes setores e profissionais, o comitê busca criar um sistema de saúde mais eficaz e humano, onde cada vida é valorizada e protegida.

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