Idaf promove capacitação sobre Coleta de Amostras para Análises Fiscais e de Autocontrole para trabalhadores do setor de origem animal do Acre

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), em parceria com a Unidade de Tecnologia de Alimentos (Utal) da Universidade Federal do Acre (Ufac), promoveu, durante a terça-feira, 14, e esta quarta-feira, 15, um treinamento sobre Coleta de Amostras para Análises Fiscais e de Autocontrole para indústrias de produtos de origem animal.

A capacitação, destinada para servidores do Idaf, trabalhadores do setor de laticínio, frigoríficos e médicos veterinários que atuam na Responsabilidade Técnica (RT), contou com uma carga horária de 16 horas, divididas no período da manhã e tarde.  As aulas teóricas foram realizadas no auditório do Idaf e as aulas práticas no Nosso Frigorífico.

Capacitação foi destinada para servidores do Idaf, profissionais da iniciativa privada e do serviço oficial. Foto: Fabiana Matos/Idaf

Os servidores receberam informações quanto à importância de manter a integridade das amostras coletadas, o cumprimento do prazo de validade do item coletado e os cuidados durante a obtenção das amostras. “O curso detalhou as fases necessárias  do processo analítico, com dicas sobre a prática correta da coletagem para atender às demandas do serviço de inspeção em sua plenitude técnica, satisfazendo com isso as exigências sanitárias legais”, ressalta Rodrigo Gomes, médico veterinário da Utal.

Procedimento correto e necessário para coletar amostras e análises fiscais. Foto: Fabiana Matos/Idaf

O Idaf orienta para que procedimentos inadequados não interfiram no resultado da análise, que vai desde o processo de manipulação da indústria,  até o resultado final. É necessário que os laboratórios mantenham  um vasto controle sobre todas as etapas que compõem qualquer tipo de exame, desde a estrutura do local até o correto treinamento de todos os profissionais envolvidos, garantindo a qualidade do produto que vai para a mesa do consumidor, contribuindo para a segurança alimentar, a qualidade de vida e o desenvolvimento da agroindústria no estado do Acre.

Servidores receberam informações quanto à importância de manter a integridade das amostras coletadas e o cumprimento do prazo de validade. Foto: Fabiana Matos/Idaf

“O Idaf, como órgão de Defesa Agropecuária, por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), tem a missão de garantir a qualidade e segurança de produtos de origem animal que estão presentes diariamente na mesa do acreano. E vai muito além das ações fiscais. Também promovemos várias ações educativas e capacitações como forma de orientar os responsáveis pelas agroindústrias sobre a importância de se produzir um alimento seguro e de qualidade”, explica Jonas Celestrini Junior, auditor fiscal estadual agropecuário, chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Idaf/AC.

As normas para realizar a análise microbiológica de produtos de origem animal exigem que todas as amostras que vão para o laboratório tenham a mesma apresentação do produto que chega até o consumidor.

Para que haja garantia de que o alimento é seguro para a saúde, todos os itens  precisam passar por um processo minucioso de qualidade, que é denominado análise microbiológica, que se trata de um procedimento para detectar a presença de possíveis patogênos, como bactérias, vírus, protozoários, fungos, o qual é indispensável no controle para esse tipo de indústria.

“É importante essa iniciativa que o Idaf  está promovendo para o conhecimento das empresas em relação ao controle laboratorial dos nossos produtos. Todos em comum acordo em sempre ajudar as indústrias a terem um produto de qualidade para a população”, disse Ana Beatriz , chefe do Controle de Qualidade da empresa Acreaves.

 

Idaf, como órgão de Defesa Agropecuária, tem a missão de garantir a qualidade e segurança de produtos de origem animal que vão para a mesa do consumidor. Foto: Fabiana Matos/Idaf

Os parâmetros microbiológicos utilizados para as análises dos produtos de origem animal nos estabelecimentos são registrados no Serviço de Inspeção Estadual e são os mesmos utilizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter