O governo do Acre, por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), recebeu, ao longo desta semana, a equipe técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e das secretarias de Estado de Agricultura (Seagri) e de Meio Ambiente (Sema), além do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), em uma missão de identificação do Programa Acre Mais Produtivo (Proamp). A reunião teve como objetivo apresentar aspectos e exigências técnicas e administrativas para a operação de crédito de aproximadamente R$ 350 milhões, autorizada pela Comissão de Financiamento Externo (Cofiex) no fim de 2023.
O Proamp tem como principal meta consolidar um novo modelo de desenvolvimento socioeconômico, pautado na promoção da agroprodução sustentável, visando ao crescimento equitativo e à preservação do meio ambiente.
O diretor de Monitoramento e Captação de Recursos da Seplan, Alexandre Tostes, avaliou o encontro. “É a primeira etapa para que possamos, com a equipe do BID, iniciar a fase de redesenho e adequações do projeto, em que serão realizados diversos estudos, com apoio de consultores externos apoiados pelo banco, visando ao aprimoramento da proposta para posterior aprovação do banco. Temos um longo percurso a percorrer até a fase de negociação junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, à Secretaria do Tesouro Nacional e ao Senado Federal, para assinar o contrato com aval da União”, relatou.
Na agenda foram apresentados aspectos e exigências técnicas, administrativas, ambientais e jurídicas que deverão ser atendidos para a aprovação da operação de crédito. Segundo o diretor de Desenvolvimento Regional da Seplan, Marky Brito, “foram discutidas as atividades essenciais para o sucesso da aprovação do desenho final do programa junto ao BID e governo federal. A missão visa alinhar ações, coletar informações e realizar visitas a campo, além de discutir e acordar papéis e ações necessárias para a estruturação do programa”.
O Proamp busca beneficiar 40 mil famílias, incluindo produtores rurais, agroextrativistas, ribeirinhos e indígenas, para promover o desenvolvimento sustentável por meio da produção florestal, agroflorestal e agropecuária, com foco na redução do desmatamento e na adaptação às mudanças climáticas, bem como o aumento da renda, melhorando as condições de vida das comunidades rurais e contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo.