Governo e Prefeitura definem mutirão que envolverá órgãos públicos, segmentos sociais e a população em geral
O governador Binho Marques e o prefeito em exercício de Rio Branco, Eduardo Farias, reuniram nesta quarta-feira, 11, secretários do Estado e do município para o mutirão contra a dengue na capital. "Nosso inimigo não é fácil, é resistente, e estamos aqui com as secretarias que têm relação direta no fortalecimento de ações de combate à dengue", disse o governador na abertura do encontro na Biblioteca Pública do Estado.
O mutirão envolverá ações educativas, limpeza de vias e retirada de entulhos. Governo, Prefeitura e iniciativa privada mantêm atualmente mais de 800 obras em andamento, cujos canteiros, conforme alertou Binho Marques, não podem se transformar em zonas de infestação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue.
A sociedade também será convocada a se envolver no enfrentamento à doença. Os moradores devem fazer sua parte, mantendo limpos os quintais para evitar focos do mosquito. Para dar maior publicidade possível às ações, Governo e Prefeitura emitirão dois boletins semanais para a imprensa – um às terças-feiras e outro às sextas-feiras. O mutirão envolverá também comitês setoriais nas secretarias do Governo e da Prefeitura, os quais se tornaram irradiadores das ações de combate à doença.
A dengue, segundo publicações especializadas, é uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um vírus, sendo transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti infectado, mas também pelo Aedes albopictus. Esses mosquitos picam durante o dia – ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. O Aedes aegypti é principalmente encontrado em áreas tropicais e subtropicais do mundo, pois as condições do meio ambiente favorecem seu desenvolvimento e proliferação. A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou outra pessoa doente. A doença só acomete a população humana.
Os vetores da dengue proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis) ou em qualquer coleção de água limpa (caixas d’água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas).
