Candidatos do processo seletivo para Polícia Civil têm aula inaugural e recebem orientações para trabalhar o lado social da corporação
O procurador-geral de Justiça Sammy Barbosa foi o responsável pela aula inaugural dos alunos do curso de delegados, peritos e escrivães que estão em processo seletivo até a primeira quinzena de junho. A formação acontece no Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública e Justiça Criminal Francisco Mangabeira (Ciesp), do Governo do Estado.
Os 55 delegados, 21 peritos e 70 escrivães que fazem o curso de formação com carga horária de 800 horas ainda estão em avaliação acadêmica e social. O processo seletivo teve início no segundo semestre do ano passado.
O diretor-geral da Polícia Civil, Emilson Farias, ressaltou que o curso dá início a uma nova fase do rigoroso concurso público “cujo objetivo maior é selecionar os candidatos que realmente tenham o perfil psicológico para pertencer à polícia judiciária”.
Outro ponto destacado por Farias é o papel da polícia. “É necessário que haja também o compromisso com o social, tendo em mente que o foco da atuação deve ser sempre o cidadão. A polícia deve ser mais um instrumento de inclusão social utilizado pelo governo.”
O representante do governador Binho Marques na solenidade, Edson Manchine, desejou que todos se dediquem ao curso até o fim com a mesma garra que demonstraram durante o processo seletivo. “Vocês serão instrumentos de inclusão social capazes de mediar conflitos. Capacidade para isso já demonstraram que têm e desejamos que todos vocês tenham capacidade de ser contratados ao fim desse processo”, comentou.
Segundo o secretário interino de Segurança Pública, Ermício Sena, após as contratações, cada município terá um delegado de polícia, o que vai reforçar e garantir mais agilidade aos processos no Estado. Hoje alguns delegados acumulam as delegacias de duas cidades.
O presidente da Assembleia Legislativa, Edvaldo Magalhães, também esteve presente à solenidade e falou sobre o simbolismo de o curso ser realizado no Ciesp. “Este é um centro moderno de ensino e pesquisa do Governo do Estado e a integração que vai proporcionar entre as polícias Civil e Militar é algo extremamente importante. O crime não se combate apenas com a força, é imprescindível que haja união”, disse.