Deputado petista do Rio Grande do Sul foi um dos principais defensores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Congresso
O Deputado Adão Pretto (PT-RS) morreu na manhã desta quinta-feira, aos 63 anos, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde estava internado desde o último dia 15 para para tratamento de pancreatite. A evolução da doença requereu a extração do pâncreas, o que levou ao agravamento da saúde do parlamentar.
Adão foi deputado estadual constituinte e estava em seu quinto mandato na Câmara federal, onde ocupou uma cadeira desde 1991. O corpo do parlamentar será velado no Salão Júlio de Castilhos, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Na Câmara dos Deputados, a Secretaria Geral da casa anunciou o cancelamento da ordem do dia da sessão, em razão da morte do deputado.
Adão Pretto foi um dos políticos do cenário nacional que sempre atuou nas políticas de defesa dos trabalhadores rurais e da Amazôniaa, e foi autor de vários projetos importantes para a região junto com outras lideranças da Frente Popular do Acre. Foi de autoria dele, por exemplo, e do então Senador Sibá Machado (PT-AC) o requerimento para investigação de pecuaristas suspeitos de envolvimento em grilagem de terra e mau uso do dinheiro público.
Em discurso na manhã desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota de pesar pela morte do deputado Adão Pretto (PT-RS), de 63 anos. Lula disse que o parlamentar foi "um dos militantes das causas populares mais ativos" que já conheceu.
A Senadora Marina Silva também se pronunciou. " Tenho certeza que assim como no Acre, o Rio Grande do Sul terá outros filhos que continuarão a luta de Adão Pretto".