Sociedade se mobiliza contra a dengue

Estudantes, movimentos de saúde, Governo e Prefeitura unem esforços para mobilizar a população no combate à doença

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Estudantes de universidades particulares participaram da mobilização (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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Comerciantes receberam orientação sobre como proceder para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Diante do surto de dengue, mais do que nunca, a doença deixa de ser um problema do governo ou da prefeitura. Pensando no slogam da campanha, “A Dengue é um Problema Meu, Seu e de Todos Nós”, a Central de Articulação das Entidades de Saúde (Cades) mobilizou 250 estudantes em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para visitar residências e comércios. A ideia é envolver e conscientizar a população sobre a necessidade de cuidar do quintal e eliminar possíveis criadouros de mosquitos.

“Estamos chamando os moradores, escolas, igrejas, líderes de bairros, postos de saúde para que se agreguem em mutirões e aproveitem o fim de semana para mobilizar os vizinhos. Cada um precisa fazer sua parte porque estamos em meio a um surto de dengue e o mosquito não escolhe quem vai picar”, disse Verônica Loureiro, da Cades.

Segundo Verônica, através de entrevistas feitas pelo Cades com pacientes nos postos de saúde, a maior reclamação é de que os vizinhos não cuidam do quintal nem se preocupam em retirar latas, pneus, garrafas, vasos e outros objetos que possam acumular água parada.

José Elisson, estudante da Uninorte que participa da mobilização, ressaltou a importância do envolvimento popular para o combate à dengue. “Isso não é um problema do poder público. É um problema de cada morador, de cada cidadão”, comentou.

O vice-prefeito Eduardo Farias pediu a compreensão da população. “A dengue não pode ser tratada apenas na esfera governamental, como um problema de saúde pública. Já esgotamos a capacidade de colocar agentes nas ruas. A sociedade precisa encarar essa situação como uma tarefa de todos, só assim vamos conseguir vencer a doença. Cada um precisa fazer sua parte.”

Para atender os pacientes com sintomas de dengue, o Governo do Estado e a Prefeitura de Rio Branco firmaram parceria para disponibilizar atendimento alternativo ao pronto-socorro, que deve ser priorizado apenas para urgências e emergências.

Os centros de Saúde Barral y Barral (Estação Experimental) e Cláudia Vitorino (entrada do Taquari) estão atendendo até as 22 horas. E a partir desta semana o posto de saúde da Vila Ivonete também vai abrir até as 22 horas, com médicos de plantão para investigar os casos suspeitos. Além disso, assim como nos demais locais nos quais o atendimento já vinha sendo realizado, os exames de sorologia serão feitos no próprio centro.

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