Saúde do Acre promove atualização profissional sobre pé diabético

Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes, celebrado nesta terça-feira, 14, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), realizou uma importante ação de atualização profissional com ênfase no cuidado com o pé diabético. O evento foi realizado no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco, reunindo profissionais de saúde em um esforço para combater essa grave doença crônica, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Atualização foi realizada no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco. Foto: Odair Leal/Sesacre

O diabetes é uma doença caracterizada pelo alto nível de glicose no sangue e pode ser classificada em tipo 1 ou 2, com diferenças significativas em termos de sintomas e tratamento. O Dia Mundial de Combate ao Diabetes tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e conscientizar as pessoas sobre a doença.

“Os números não param de crescer”, advertiu Liliane Maia, coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Sesacre. Foto: Odair Leal/Sesacre

A coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Sesacre, Liliane Maia, destacou a relevância do evento, ressaltando que o diabetes é uma das principais doenças crônicas que têm afetado os indicadores de mortalidade prematura, especialmente na faixa etária de 30 a 69 anos.

“Nós estamos trazendo essa capacitação aos profissionais da Atenção Primária, que são a porta de entrada para o cuidado com o diabetes, mas também estamos abordando os profissionais que atendem na rede de urgência e emergência. Precisamos estar preparados para manejar adequadamente os pacientes com diabetes, pois os números não param de crescer”, afirmou.

Um dos aspectos mais preocupantes do diabetes é o pé diabético, uma complicação crônica da doença que tem um grande impacto social. Foto: Odair Leal/Sesacre

Uma das complicações mais preocupantes do diabetes é o pé diabético, que é a principal causa de amputações de membros inferiores não traumáticas e pode resultar na diminuição significativa da qualidade de vida do paciente.

A doença se caracteriza por alterações vasculares e neurológicas e, assim, surge o aparecimento de úlceras que podem se complicar, com infecções. Esses machucados têm uma cicatrização mais demorada e bem mais difícil. O pé diabético causa dor, formigamento, desconforto, vermelhidão, arroxeamento, ressecamento da pele e perda de sensibilidade, além de inchaço, formigamento e fraqueza.

Médica, Angela Magalhães palestrou durante o evento e enfatizou a importância de promover a saúde. Foto: Odair Leal/Sesacre

A médica especialista em cirurgia vascular e angiologia, Angela Magalhães, também participou do evento como palestrante e enfatizou a importância de promover a saúde. “Precisamos incentivar as pessoas a buscar auxílio médico, especialmente aquelas com histórico familiar de diabetes ou sobrepeso. Não se deve esperar por sintomas, mas sim realizar um acompanhamento médico regular, para prevenir complicações relacionadas ao diabetes”, explicou.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter