Educação e inclusão também fazem parte da programação da Expoacre 2023. Pela primeira vez, alunos do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual do Acre (CAP/AC) participaram de uma excursão pelas atrações do evento e puderam perceber a festa através do toque.
Promovida pelo governo do Estado, por meio das secretarias de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e da Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), a visita ocorreu nesta quarta-feira, 2.
“Inclusão não é só escola, e com isso aqui eles aprendem muito. Nós fomos no estande da Embrapa e eles tiveram um aprendizado que vão levar para a vida toda. A questão do toque. Eles puderam tocar na banana, no café, na farinha. Proporcionar isso para essas pessoas, que possuem limitações de mobilidade, não tem preço”, disse a professora do CAP/AC, Maria do Socorro Pontes.
Com o sonho de ser médico veterinário, o aluno Linicker Sales, 16 anos, celebrou o contato mais próximo com os animais. “Acho importante esse momento, pois para quem estuda ter esse tipo de experiência é muito bom. O espaço está bem acessível, e para quem é deficiente visual é melhor ainda”, declarou.
Para a mãe de Linicker, a senhora Clerivana Sales, a iniciativa é essencial para proporcionar uma atividade de orientação e mobilidade fora do ambiente em que já estão habituados. “Isso ajuda no desenvolvimento, no desempenho, pois aprendem os limites de ir e vir. A festa está maravilhosa”, falou.
De sorriso bem aberto, Sara Catrine Mota, 20 anos, que veio acompanhada da irmã gêmea, externou a alegria de vivenciar esse momento. “Estou amando, pois a gente se conecta com a natureza e sai um pouco do mundo da tecnologia. Espero levar daqui muito aprendizado”, participou.
“Idealizamos um roteiro com elementos que eles pudessem tocar e, de fato, viver a Expoacre. O que fica para nós, enquanto governo, é a satisfação de proporcionar essa experiência para eles e um incentivo para nos prepararmos ainda mais para recebê-los”, anunciou o gestor da Seict, Assurbanípal Mesquita.