Estado apresenta redução de 47% dos casos da doença em comparação a 2007
A 5ª Reunião Estadual de Avaliação do Programa de Controle da Malária promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde está sendo realizada de hoje até sexta, 28, das 8 às 18 horas, no auditório do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Dape. Participam da reunião o coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, José Lázaro de Brito Ladislau, o representante da Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS-, Roberto Montoya, o secretário de Estado de saúde, Osvaldo Leal, representantes do Incra, Imac, Deas, Ufac, Uninorte, Firb/Faao e coordenadores dos municípios prioritários.
O Programa Estadual de Controle da Malária objetiva, principalmente, cumprir as pautas das políticas nacionais de controle, para evitar o surgimento de epidemias, reduzir a incidência parasitária e a gravidade da malária. As estratégias principais do programa baseiam-se no diagnóstico precoce e tratamento oportuno, intervenções integradas e seletivas do controle de vetores, com orientação nas estratificações epidemiológicas de localidades segundo o número de casos, espécies de mosquito, avaliação semanal e mensal do comportamento da malária e sua abrangência por localidade ou territorial.
De acordo com Izanelda Magalhães, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Malária, o Acre, em parceria com a OPAS e uma agência independente do governo federal dos Estados Unidos – USAID-, distribuiu sete mil mosquiteiros impregnados para o controle de vetores na região do Juruá. "Selecionamos as localidades que apresentavam o maior número da doença em cada município, com isso 100% das residências nas áreas selecionadas foram contempladas", comenta.
No Acre, de janeiro a outubro de 2008, aproximadamente 82,8% dos casos ocorreram nas cidades de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Comparando com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 47% em todo o Estado.
Rede de Diagnóstico
Desde 2003, a rede de diagnóstico de malária é fortalecida, passando de 48 postos para 185 em 2008, representando um aumento de 70%. Este aumento visa melhorar o acesso ao diagnóstico e o tratamento precoce.