O hospital de Campinas, como é mais conhecida essa unidade de saúde que está passando por obras de reestruturação, realiza mais de 16 mil atendimentos mensais.
A reforma e ampliação da Unidade Mista de Saúde Ana Nery, localizada na Vila Campinas, no município de Plácido de Castro, em execução pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), equivale a um investimento de quase R$ 4 milhões, com criação de novos postos de trabalho, incremento na economia com compras no comércio local, contratação de serviços, fim da espera de mais de 30 anos pelos investimentos, e esperança de atendimento digno para a população.
Em pleno andamento desde o início de abril, as obras de reforma correspondem a R$ 2,840 milhões e a ampliação está orçada em R$775 mil, com utilização da mão de obra local, gerando 15 empregos diretos até o momento. Prioriza a compra de materiais como cimento, areia e brita do comércio da Vila, assim como a contratação de serviços em refeições das empresas locais.
A área que está sendo reformada corresponde a 1.242 metros quadrados e a ampliação é de 414 metros quadrados. Ambos os serviços não interferem no atendimento à população, que demonstra esperança e contentamento com a obra no hospital de Campinas, como se referem à unidade.
O tempo de espera por esses investimentos corresponde a pelo menos 35 anos, tempo que transcorreu desde a construção do hospital, já que nunca passou por uma reforma, conforme relata o morador Gildomar Oliveira, o “charqueiro”, que é paciente oncológico e faz tratamento na unidade.
“Foram anos assistindo essa estrutura física que atende a saúde de todas as comunidades da região se deteriorar, demandando infinitos esforços pelos profissionais para não deixar a população desassistida”, lembrou, acrescentando que a iniciativa do governo é uma obra de Deus em benefício das comunidades.
O morador André Campelo da Silva enfatiza que os investimentos no hospital vão beneficiar moradores da Vila, de Plácido de Castro, da Bonal e a numerosa população rural que habita as adjacências.
“Por mais de 30 anos, o anseio coletivo era por reforma e benfeitorias no nosso hospital. Agradecemos a Deus e ao nosso governador pela iniciativa”, reconheceu Campelo.
Atualmente, a unidade de saúde atende os moradores da Vila, que possui cerca de 10 mil pessoas, mais as comunidades das regiões próximas, somando uma média mensal de mais de 16 mil atendimentos em consultas ambulatoriais e eletivas, de urgência e emergência, sala de parto, enfermarias feminina, pediátrica e masculina.
O gerente-geral do hospital de Campinas, Reysson Barros, destaca que os investimentos representam uma verdadeira transformação, pois o local está sendo reestruturado para oferecer novos serviços como abrigo de gás medicinal, de ar comprimido, salas de esterilização, de tratamento residual, de repouso da equipe do Samu, garagem para a ambulância, abrigo de vácuo clínico, necrotério e ampliação da cozinha e lavanderia.
“Junto com os investimentos, o governo disponibiliza corpo clínico completo, profissionais comprometidos com o atendimento e, a partir da reestruturação, a população finalmente vai ser beneficiada, após tantos anos de espera”, comemorou.
O carpinteiro Francisco Magalhães, 32 anos, ressaltou que o momento é de muita felicidade por estar trabalhando, num período em que estava muito difícil conseguir postos de trabalho, após o fim da pandemia.
“Eu e meus companheiros comemoramos estarmos trabalhando numa obra que nos traz renda familiar e ainda vai beneficiar a todos com um hospital novo”, acrescentou.
Ivonaldo Oliveira de Jesus, 40 anos, é um dos pedreiros da obra e agradece o governo do Estado por olhar com carinho para as comunidades da Vila, garantindo os investimentos em saúde e criando essa oportunidade de trabalho.
“Feliz em estar trabalhando. Mesmo que temporariamente, vai ajudar muito a minha família”, reconheceu.
“Todos nós, que estamos na obra, sustentamos nossas famílias com o nosso trabalho. Só temos a agradecer pois numa localidade como a vila as oportunidades são ainda mais difíceis”, destacou Maciel Lima, 37 anos, que há 20 anos trabalha com armação de ferragem.