Governo do Acre e de Pando articulam intercâmbio cultural entre Brasil e Bolívia

O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro Gomes, recebeu na semana passada, na sede da Fundação Elias Mansour (FEM), em Rio Branco, a responsável pela unidade de Cultura do governo de Pando, na Bolívia, Sandra Padilla, que esteve acompanhada da coordenadora artística Leys Daza e do gestor cultural Nelson Ugarte, para tratar da da criação de um grupo de trabalho que fomente o intercâmbio cultural entre o Brasil e a Bolívia.

O artista plástico Dalmir Ferreira e a produtora cultural Dani Mirini, do grupo Vivarte, da capital acreana, também estiveram presentes no encontro.

Manoel Pedro recepcionou os representantes da cultura do Departamento de Pando e artistas locais. Foto Alessandro Silva

Rica por sua cultura andina, os monumentos bolivianos chamam atenção pela arquitetura espanhola e pela forte presença da cultura e tradição indígena, que estão espalhadas em centenas de prédios no país. Com o intercâmbio, a cultura brasileira, em especial do Acre, e de Pando, na Bolívia, poderão ser mais difundidas e valorizadas.

Durante o encontro, ficou estabelecida a criação de uma carta de intenções entre os dois países, para a conexão cultural entre o Acre e Pando, como também a criação de um grupo de trabalho para articular e promover a integração e o intercâmbio cultural.

Manoel Pedro foi presenteado por Sandra Padilla com um livro da literatura boliviana. Foto: Alessandro Silva

“Será de muita importância a conexão entre os dois países. Vamos trabalhar para que a parceria possa gerar bons frutos à nossa cultura, à população e aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura dos dois países”, destaca o presidente.

“Queremos fazer uma troca de experiência entre nossos povos, conhecer mais da cultura do Acre e do Brasil, e que vocês possam conhecer a nossa”, frisa Sandra Padilla.

Ao fim do encontro, o presidente da FEM e a equipe do governo de Pando combinaram de articular para que os artistas bolivianos possam expor suas obras e também a culinária boliviana durante a Expoacre, em julho.

“Teremos em breve a Expoacre, a maior vitrine do agronegócio do Acre; por lá passam pessoas de todos os estados e países e iremos usar o espaço para expor a nossa cultura e também a cultura dos irmãos bolivianos”, revela Pedro.

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