Governo define áreas para receber apoio do Programa de Regularização Ambiental

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), está implementando o Programa de Regularização Ambiental (PRA) no Acre de forma pioneira. Nesta sexta-feira, 30, foram definidas as áreas que vão receber apoio do PRA nos municípios de Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba e Senador Guiomard.

Os produtores rurais vão receber incentivos para recuperar os passivos utilizando os Sistemas Agroflorestais (SAFs) indicados para o Acre. Ao todo serão 180 hectares beneficiados. Foram priorizadas áreas próximas a agroindústrias, para o fomento da recomposição florestal e da cadeia da fruticultura, a exemplo do açaí, do cacau e do café.

Foram priorizadas áreas próximas a agroindústrias, para o fomento da recomposição florestal e da cadeia da fruticultura, a exemplo do açaí, do cacau e do café. Foto cedida

“Os produtores rurais vão recuperar seus passivos ambientais, obter a regularização e ainda ter um retorno financeiro. Estamos trabalhando para estar cada vez mais próximos dos produtores, estruturando centros integrados em todas as regionais para atender principalmente a esse público, que precisa de fato de informações e atendimento qualificado na área ambiental”, disse o secretário Israel Milani.

De acordo com o técnico do Escritório do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do PRA, André Pellicciotti, neste mês de maio de 2021 devem ser iniciadas as ações de mobilização e apresentação em campo do programa. O Escritório do CAR/PRA faz parte do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), que é coordenado pela Sema.

“O Acre se posiciona hoje no cenário dos entes federados de maneira bastante pioneira, propondo inovações nas ações de regularização ambiental. Além de ter avançado bastante no CAR, está criando uma política de fomento muito estruturada, que vai promover a recomposição florestal com sistemas agroflorestais, o que fomenta a recomposição florestal com viés econômico, aliado a um sistema de produção mais sustentável”, observou André.

O incentivo é do governo do Estado, por meio da Sema, com apoio do Programa REM Fase II. O programa é uma iniciativa da Alemanha e Reino Unido, por meio do banco KfW, voltado para projetos de proteção e conservação das florestas. A sigla REM significa REDD Early Movers, em português REDD+ para pioneiros.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter