A Polícia Civil do Acre, por meio da Academia da Polícia Civil do Acre (Acadepol), sedia o 1º Encontro Regional de Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da região Norte do país. O encontro teve início na tarde de segunda-feira, 7, no auditório da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e encerrou as atividades nesta sexta-feira, 11.
O evento teve como finalidade a promoção, integração e troca de experiências exitosas com representantes das polícias civis da região Norte, além de participação do Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com o delegado Cristiano de Castro Reschke como palestrante, e do delegado Juliano Silva de Carvalho, diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Mato Grasso, além do delegado federal Márcio Anselmo.
Participaram do encontro agentes de Polícia Civil dos municípios acreanos, também delegados e escrivães que, durante cinco dias, receberam aprimoramento investigativo e informações sobre a necessidade da integração com uso de tecnologia de combate à criminalidade, sobretudo nos crimes que incidam em organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Para o delegado-geral de Polícia Civil do Acre, Josemar Portes, o encontro demonstra a união das polícias civis da região Norte no enfrentamento à criminalidade. “É imprescindível que façamos a asfixia do crime organizado de maneira cirúrgica e pontual, para que tenhamos êxito nas prisões. Nossas ações de combate à organização criminosa e lavagem de dinheiro ganham subsídios para melhor eficácia de retirada dos ativos criminais e recuperação de divisas”, destacou.
Para o representante do Ministério da Justiça, André Luiz Timoni, o evento é fundamental para o avanço no combate ao crime. “Vamos continuar colocando em prática essa diretriz do Ministério da Justiça, que é de integrar as forças de segurança e avançar na descapitalização do crime”, ressaltou.
O diretor da Acadepol, delegado Getúlio Monteiro, avaliou de forma positiva o primeiro encontro. “Nesse encontro conseguimos obter subsídios que irão aprimorar nossa investigação, como também contribuir com outros estados na troca de experiências exitosas”, relatou.
Os temas que foram abordados por Cristiano Reschke fazem parte de um cronograma de atividades preparado especificamente para esse primeiro encontro: aspectos históricos, origem e evolução, sistema prisional, impactos na criminalidade, estratégias, sistema de justiça criminal e recuperação de ativos criminais, estudo de caso e legislação vigente.