Governo avalia possibilidade de adoção de tratamento precoce no combate ao coronavírus

O governador em exercício, Major Rocha, durante a tarde desta terça-feira, 30, participou de uma videoconferência com membros do Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed/AC), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e representantes da Unimed de Belém/PA para tratar sobre a adoção de medidas de tratamento precoce do coronavírus.

Secretário de Saúde Alysson Bestene (E) e governador em exercício do Estado, Major Rocha (D) discutem sobre tratamento precoce da Covid-19 no Acre Foto: Marcos Vicentti/ Secom.

De acordo com Rocha, esse é um momento para união de todos, com a atenção voltada principalmente para os pacientes do coronavírus. “Estamos vivendo um momento muito difícil, no entanto o Acre tem prestado todo o atendimento necessário, principalmente com a implantação de dois hospitais de campanha, um em Rio Branco e o outro que em breve será inaugurado em Cruzeiro do Sul. Tentaremos viabilizar esse tratamento precoce nos municípios”, afirma.

Na reunião, foram apresentados resultados que indicam que o tratamento precoce, ainda na primeira fase da Covid-19, é eficaz no combate à doença e na eficiência das medidas de prevenção.

“Foi apresentado a nós o que vem sendo trabalhado nos outros estados em relação ao atendimento precoce, principalmente voltado para a fase inicial da doença. A Sesacre vem trabalhando nesse fluxo, em parceria com o Município de Rio Branco, realizando nas unidades de saúde o atendimento de síndromes gripais. Tendo como referência os sintomas da Covid-19, imediatamente é iniciado o tratamento com os medicamentos que o protocolo do Estado permite”, explica o secretário de Saúde, Alysson Bestene.

O Centro de Operações de Emergência (COE), responsável pelo combate à pandemia e que atua no auxílio aos municípios com a distribuição de insumos, ficará responsável também pela tratativa com os secretários municipais e prefeitos sobre o tratamento precoce.

Logística

O governador em exercício falou ainda sobre as dificuldades logísticas enfrentadas durante o período de pandemia. “Nós temos algumas dificuldades para a aquisição de equipamentos e insumos. No entanto, temos a possibilidade de que alguns medicamentos que fazem parte do tratamento da Covid-19 sejam produzidos por farmácias locais. Estamos tentando viabilizar essa alternativa, para tentar minimizar os impactos da pandemia”, pontuou.

 

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