Governo participa de reunião sobre estratégias para Operação Verde Brasil 2

A Operação Verde Brasil 2, do Exército, foi prorrogada até o dia 18 de julho. A medida reúne ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais direcionadas ao desmatamento ilegal e focos de incêndio na Amazônia Legal.

Nesta quinta-feira, 18, no Acre, representantes do governo participaram de uma videoconferência para definir novas estratégias da ação da Operação Verde Brasil 2. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista, e o subcomandante da Polícia Militar, Luciano Fonseca acompanharam a reunião no 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS).

Instituições se reúnem para definir estratégias de fiscalização. Foto Neto Lucena

A reunião foi convocada pelo comandante militar da Amazônia, general Theophilo de Oliveira, e foi realizada simultaneamente em quatro estados amazônicos: Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas. No encontro foram tratados aspectos gerais da operação que se iniciou no dia 11 de maio, por meio do decreto presidencial 10.341, de 6 de maio de 2020.

O secretário Milani destacou a importância da atuação das Forças Armadas na Amazônia. “No ano passado conseguimos fazer um trabalho ostensivo com o apoio do Exército, e nessa situação de pandemia é fundamental o monitoramento constante. Temos uma previsão de seca severa para este ano e a prevenção é a melhor maneira de agir”, disse.

A integração com o Exército, de acordo com o secretário, permite expandir a área de atuação e fiscalização no Acre, além de aumentar o efetivo para combater os ilícitos ambientais.

Já o coronel Carlos Batista relatou que uma capacitação de combate a incêndio está programada para o início do mês de julho. “A proposta é capacitar os militares do Exército para atuar também nos trabalhos de resposta e combate aos incêndios florestais. Essa força-tarefa será fundamental, dada a previsão de seca para este ano”, disse.

O comandante do 4º BIS, coronel Wellington Prates, afirmou que a integração entre as instituições é imprescindível para o sucesso da operação. No Acre as ações estão sendo planejadas em conjunto com Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sema e Polícia Federal.

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