O I Encontro Virtual de Organismos Municipais de Políticas para Mulheres (OPMs) e Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher (CMDM), foi realizado tarde de quinta-feira, 4, com o tema Mulheres na Pandemia.
Representantes dos conselhos e organismos dos municípios acreanos participaram do encontro, totalizando 77 presentes. O encontro teve o objetivo de fortalecer os Organismos Municipais, fomentando a prevenção e o enfrentamento da violência contra a mulher.
O evento teve como base a rearticulação e interiorização da rede de enfrentamento de combate à violência doméstica e a rede de atendimento a mulheres, abordando tanto as formas de violência presente na Lei Maria da Penha, como as previstas na Lei de Importunação Sexual, como crimes de estupros e a divulgação de vídeos íntimos.
“Esse primeiro encontro representa um marco na construção efetiva das políticas estaduais e municipais de enfrentamento e do combate à violência doméstica”, enfatiza a desembargadora do Tribunal de Justiça do Acre, Eva Evangelista.
Outro assunto debatido foi o isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, que aumentou significativamente a procura aos canais de denúncia e também o índice de violência doméstica.
“Essa crise sanitária trouxe como consequência um aumento expressivo no índice de violência doméstica contra a mulher. Esse encontro foi de suma importância para sabermos os dados e os índices que atingem os municípios acreanos”, salienta a diretora de Políticas para as Mulheres, Isnailda Gondim.
O Governo do Acre, por meio da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), e da Diretoria de Políticas para as Mulheres, disponibilizou canais de orientação para auxiliar mulheres vítimas de violência. O telefone é o (68) 99247 7989 e e-mail: diretoria.mulheres.ac@gmail.com. A vítima também pode ligar para os canais de disque-denúncia, a Central de Atendimento à Mulher, no 180, e para a Polícia Militar no 190.
O Estado está atuando também na divulgação dos canais de denúncia e atendimento, por meio de cartazes, redes sociais e a criação da Campanha Nenhuma Mulher a Menos, para o combate ao feminicídio.