O rio Acre em Brasileia, interior do Acre, transbordou na última quarta-feira, 8, chegando a ultrapassar a cota de inundação que é de 11,40. Mesmo com a necessidade de retirada de 50 famílias naquele município, a tendência, de acordo com a Defesa Civil, é retroceder como já vem acontecendo nas últimas horas. Na manhã desta quinta-feira, as águas já haviam baixado para 9,20 metros.
Com a vazante nas cabeceiras, a tendência do rio Acre em Rio Branco é continuar subindo. Três famílias precisaram ser retiradas de suas residências no bairro Ayrton Sena e outras duas do bairro Base, em Rio Branco. A orientação é que as famílias, caso precisem se retirar, se alojem em casas de parentes para serem melhor acomodadas, mas caso seja necessário, abrigos foram construídos no parque de exposições da capital.
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“Neste momento o que pedimos às famílias é cautela, paciência e que zelem pela segurança. É um período que não se pode negligenciar e todo cuidado é pouco para evitar acidentes ou tragédias. Nós estamos acompanhando de perto a situação dos rios e divulgamos a medição a cada três horas. A Bacia do Rio Acre só se elevou em Rio Branco. Nos demais municípios por onde passa – Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia – houve vazante”, explicou o major Falcão, do Corpo de Bombeiros.
Neste período de cheia, as famílias que ficam suscetíveis à ação das águas precisa redobrar os cuidados, principalmente com crianças, em razão do aparecimento de animais peçonhentos. Além disso, deve-se evitar contato com a água e locais energizados.
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“Nesta época de cheia, o Corpo de Bombeiros atende às mais diversas situações que podem ser evitadas. Orientamos que evitem o contato com a água pois correm o risco de serem contaminados com doenças. Também registramos problemas com animais peçonhentos que neste período procuram locais secos e quentes para se abrigar entrando em residências. Evitem andar em locais que estejam cobertos por água e não tenham visibilidade, acontece de pessoas serem sugadas por bueiros e olho d’água, entre outros perigos, tudo pode acontecer e, sobretudo, a segurança precisa vir em primeiro lugar”, finalizou Falcão.