Em 24 horas, Operação Fecha Fronteira prende suspeitos e apreende mais de R$ 90 mil em contrabando

Nas primeiras horas de sexta-feira, 3, as Forças de Segurança do Acre deram início à Operação Fecha Fronteira, ação integrada com tempo de duração estimado em 60 dias. O objetivo é coibir os mais diversos crimes em Rio Branco, como roubo de veículos em geral, além de realizar uma fiscalização ainda mais rigorosa na região de fronteira com o Peru e a Bolívia, bem como com o estado vizinho, Rondônia.

Como parte do resultado das primeiras 24 horas de operação, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) realizou a prisão em flagrante de três pessoas por contrabando e descaminho e ainda apreendeu mais de R$ 90 mil em produtos contrabandeados. Os flagrantes aconteceram no posto de fiscalização localizado no trevo de Senador Guiomard.

O primeiro flagrante aconteceu durante abordagem a um táxi que vinha da fronteira pela região do Alto Acre. No veículo, foi encontrado uma grande quantidade de produtos trazidos para o Acre de forma ilegal. Os policiais do Gefron encontraram, ainda, escondido sob o carpete do veículo, pouco mais de R$ 6.400,00, que também foi apreendido.

Oitenta e três pneus de fabricação estrangeira foram apreendidos sem a devida documentação Foto: Gefron

Como não conseguiram comprovar a procedência dos produtos, bem como não foi apresentado qualquer documentação que comprovasse a origem do carregamento e do dinheiro encontrado no interior do táxi, os dois ocupantes do automóvel receberam voz de prisão e foram encaminhados para os procedimentos legais.

No segundo flagrante, os agentes do Gefron pararam o caminhão tipo baú que transportava um carregamento de cerca de 83 pneus de fabricação estrangeira, 264 unidades de silicone de alta pressão e 18 amortecedores. Os produtos, que tem a entrada controlada no Brasil, estavam sem a devida documentação, sendo então apreendidos e o motorista do caminhão preso em flagrante.

Somente nesta apreensão, o valor é estimado em mais de R$ 80 mil em produtos que entrariam ilegalmente no Acre.

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