Governo começa estudos para fazer funcionar em 100% hospital regional do Alto Acre

A pedido do governador Gladson Cameli, inspeção feita no Hospital Regional Raimundo Chaar foi o primeiro passo para que as salas de cirurgia e a maternidade, por exemplo, sejam ativadas

O Governo do Estado do Acre prepara uma série de ações para que o Hospital Regional Raimundo Chaar, de Brasileia, comece a funcionar integralmente. Localizado no Vale do Alto Acre, ele é responsável por atender a uma demanda de ao menos 80 mil pessoas dos municípios de Brasileia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapuri.
Nesta segunda-feira, 25, Thiago Caetano, secretário de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Acre (Seinfra), e Michele Miranda, diretora de Desenvolvimento e Projetos da Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) estiveram inspecionando as instalações do hospital com técnicos da pasta, para que seja elaborado um relatório ao governador Gladson Cameli sobre a real situação da unidade.

Equipe do governo vistou o hospital nesta segunda-feira Foto: Diego Gurgel

Em 2018, quando ainda na administração do PT, o hospital foi inaugurado pela metade. Desde então, alas como a da maternidade, a das salas de cirurgias, a cozinha, o dormitório dos profissionais e a lavandaria seguem desativadas, fazendo com que as instalações do antigo hospital, que já deveria estar desativado, continuem sendo usadas para procedimentos mais complexos.
Além dos centros cirúrgicos, a equipe de engenheiros e técnicos da Seinfra constatou que faltam alguns ajustes no sistema de climatização.
“Aqui, atendemos a todos os casos de urgência e emergência de Brasileia e dos municípios do entorno. Mas ainda funcionamos com a capacidade reduzida”, explica o enfermeiro Janildo Moraes Bezerra, diretor do hospital.
Atualmente, o hospital regional tem 72 leitos, faltando ser inaugurados mais 21. Em média, 40 pessoas passam pela unidade, entre crianças, jovens, adultos e idosos.
Caetano ressalta que, com a inspeção, será possível saber agora onde estão os principais entraves e estabelecer um cronograma para que o governo possa estar fazendo as adequações do espaço, colocando os equipamentos e o mobiliário hospitalar e disponibilizando o corpo de profissionais que devem trabalhar nesses setores.
“Sem dúvidas que essa será uma meta do governador após o relatório: de estabelecer um planejamento para que em breve possamos ter o hospital regional funcionando com sua plena capacidade”, afirmou Thiago Caetano, titular da Seinfra.

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