Um trabalho inédito está sendo realizado pelo Departamento de Suprimentos, Logística e Patrimônio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE). Trata-se do levantamento patrimonial das 622 escolas rurais e urbanas dos 22 municípios, dos núcleos e também dos setores da própria secretaria.
Para realizar esse levantamento, a Divisão de Almoxarifado e Patrimônio, que é coordenada pela professora Ruth Braga Rola, realiza um treinamento com os coordenadores administrativos dos núcleos da SEE. Na capital, os próprios membros da Comissão de Inventário realizam esse levantamento.
O treinamento dos profissionais do interior já foi realizado em diversos municípios do Baixo e Alto Acre, como Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Acrelândia, Plácido de Castro, Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil, além dos municípios do regional Purus e Envira, como Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá. Falta somente o treinamento nos municípios da região do Juruá.
Como explica Carlos Belarmino, que faz parte da Comissão de Inventário, o treinamento é realizado em duas etapas. A primeira é teórica, momento em que é explicado aos representantes dos núcleos o que é um levantamento patrimonial e como proceder para realizá-lo e a segunda parte é prática, quando é realizado o levantamento dos bens em cada unidade escolar.
Em Rio Branco, o trabalho está mais adiantado, faltando o levantamento patrimonial de apenas 27 escolas da zona urbana. Esta semana, os técnicos responsáveis da Comissão estiveram na Escola Leôncio de Carvalho, localizada no Ramal do Benfica, região da Vila Acre.
“Esse trabalho tem como objetivo realizar o levantamento de todos os bens materiais pertencentes à SEE para que haja um controle físico desses bens em cada local, como nas escolas e setores da própria secretaria. E como esse ano é ano de eleição (nas escolas)queremos deixar as próximas gestões a par do que irão receber em bens patrimoniais”, explica Belarmino.
Na Leôncio de Carvalho, a diretora Rossilene Anastácio faz questão de parabenizar a iniciativa e o trabalho da equipe. “Isso é muito bom, porque é o meu último ano de gestão, então é uma forma de deixar tudo organizado para a próxima direção que irá assumir a nossa escola, além de ser uma forma de prestar conta dos bens adquiridos até esse momento”, comenta.
