Foi se referindo aos participantes através dos cinco biomas – Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa, que a ministra de Meio Ambiente (MMA), Marina Silva, saudou a platéia na abertura da 3ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, na noite de quarta-feira, 7, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Na presença de dez ministros e do governador do Acre, Binho Marques, convidado a compor a mesa, a ministra reforçou seu otimismo quanto ao caminho adotado pelo governo federal em apostar nas conferências como ferramenta para a construção de políticas públicas em conjunto com a sociedade. Em sua terceira edição o evento adota o tema "Mudanças climáticas". O Acre participa do evento com uma delegação integrada por 28 pessoas.
A ministra Marina Silva ressaltou que se forem pensar nos problemas ambientais que o mundo tem, os resultados serão poucos,mas a boa notícia, afirma, são as ações que podem ser feitas, que considera significativas. Deu como exemplo a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em solicitar o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) agrícola, que apontará as áreas que devem ser preservadas, respondendo aos comentários de que o incentivo ao biocombustível agredirá ainda mais o meio ambiente no país.
A ministra diz que é possível o Brasil fazer diferente. "Temos várias áreas produtivas e outras que devem ser preservadas, isso não mudará. Podemos desenvolver uma política de desenvolvimento sem agressões ao planeta. Eu acredito no desenvolvimento sustentável", reforçou Marina Silva.
A 3ª Conferência Nacional de Meio Ambiente recebeu 5.132 mil propostas oriundas de todo o Brasil. As sugestões foram colhidas em 751 conferências municipais. A conferência continua nesta quinta-feira, 8, e encerra somente no dia 10.
