Projeto de integração do agronegócio entre Acre, Rondônia e Amazonas avança em nova etapa

Desde o início da nova gestão, os governadores dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia se uniram em torno de um audacioso projeto para consolidar a criação de uma nova região próspera, sobretudo por meio da produção agrícola, a Zona Especial para o Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Acre, Amazonas e Rondônia (Amacro). Em setembro, esse trabalho toma mais uma importante direção.

Chefe da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, apresentou projeto sobre criação e potencialidades da Amacro na Expoacre Foto: Odair Leal/Secom

O desenvolvimento do projeto conta com o apoio da Embrapa Territorial, que está finalizando a proposta de como vai funcionar efetivamente a Amacro. No dia 9 será realizada uma reunião, na sede da instituição em Campinas (SP), para uma revisão do projeto da Amacro antes da apresentação da versão final para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no dia 15 de setembro.

Os estados apresentam como vantagens para a criação da Amacro, elementos importantes como localização e clima, a abertura com o Pacífico pela Estrada Interoceânica, a conclusão da ponte sobre o rio Madeira, o reinício das obras de asfaltamento da BR-319, o complexo portuário-hidroviário do Alto Rio Madeira e a inclusão das três regiões no Bloco I do programa nacional de retirada da vacinação de aftosa para o rebanho bovino.

Na reunião preliminar do dia 9 participarão técnicos do Ministério da Agricultura, pesquisadores e analistas da Embrapa Territorial, além de representantes do setor privado da agricultura dos estados envolvidos e dos setores públicos, como o secretário de Produção e Agronegócio do Acre, Paulo Wadt. Vale lembrar que o chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, esteve no Acre durante a Expoacre para apresentar a proposta.

“É mais um passo dado para este importante projeto que pode alavancar todo o setor produtivo nos três estados como uma única região de interesses em comum. Agora vamos fechar a proposta de vez e levar para a ministra, para que avancemos na concretização da Amacro o mais rápido possível”, conta Paulo Wadt.

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