Deputados estaduais e a presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Cleísa Cartaxo, se reuniram para discutir uma solução que evite o fechamento de marcenarias e serrarias nos municípios de Tarauacá e Feijó. O tema foi a principal discussão na sessão desta quarta-feira, 7, na Assembléia Legislativa do Acre.
Segundo a presidente do Imac, a primeira medida tomada pelo Governo do Estado será a criação de um novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que os donos de marcenarias e serrarias tenham um prazo de dois anos para se adequarem à legislação ambiental. O governo deve aproveitar o período para criar nos municípios pólos moveleiros que abriguem o setor. "Isto é um compromisso firmado entre vários órgãos do Governo do Estado. Vamos implantar o pólo moveleiros para que empresários possam se mudar para lá os e dar todo o apoio de licenciamento ambiental e para a recuperação das áreas degradadas por estes empreendimentos", disse Cleíza Cartaxo.
O primeiro termo de ajuste de conduta foi firmado há quase dois anos, porém, antes mesmo de expirar o prazo para que os empresários do setor se adequassem à legislação, o Ministério Público Estadual (MPE) determinou o fechamento de 40 marcenarias e serrarias no interior do Estado. O líder do governo na Aleac, deputado Moisés Diniz, PC do B, ressaltou o compromisso do governo em buscar uma solução para o problema. "O governo tem interesse em resolver o problema de forma negociada, preservando o meio ambiente e preservando os empregos".