Gladson Cameli prometeu empenho para solucionar propostas de empresários até a próxima semana
O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, recebeu um grupo de empresários, nesta segunda-feira, 25, ligados a setores da construção civil, agricultura, comércio e comunicação para discutir a revisão de leis e medidas a serem adotadas para alavancar a economia acreana nos próximos meses.
Entre as propostas apresentadas pelo empresariado local estão mudanças no decreto que estabelece normativas nos processos de compra e venda na Zona de Livre Comércio de Brasileia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. Os empresários também pediram a revisão da lei e os poderes concedidos ao recém criado Grupo Permanente de Planejamento Estratégico (GPPE).
O estabelecimento de cronogramas para pagamentos de funcionários e de empresas que prestam serviços e fornecem mercadorias ao Estado também foi acrescentado no documento entregue ao governador.
No setor da construção civil, os empresários solicitaram a retomada das obras públicas para o reaquecimento do setor. Recuperação de estradas e ramais, construção de novas pontes e licitação do anel viário de Brasileia e Epitaciolândia estão entre as prioridades apresentadas ao Governo.
O termo também contemplou a necessidade de órgãos de controle ambiental desburocratizar e agilizar a emissão de licenças ambientais, além da segurança jurídica necessária para o início de investimentos no agronegócio.
Empresários do setor da comunicação pediram que a administração estadual prorrogue o prazo dos contratos de mídia já existentes enquanto o processo de licitação para a contratação de uma nova empresa é viabilizado.
Sensível aos pontos apresentados durante a reunião, Cameli sugeriu a criação de uma comissão para que as medidas sejam alteradas por meio de consenso entre a equipe de Governo e os empresários na próxima sexta-feira, 29.
“Na próxima semana, nos reuniremos novamente para que sejam apresentadas as mudanças realizadas e possamos dar o seu devido encaminhamento. O meu compromisso como governador é destravar o estado para reaquecer a nossa economia e, desta forma, vamos dar a garantia necessária para retomar a geração de emprego e renda que a nossa população tanto precisa”, argumentou Cameli.