[vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”361355″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”Texto: Nayara Lessa/Secom” el_class=”pequeno black-text”][vc_text_separator title=”Fotos: Odair Leal e Assis Freire/Secom” el_class=”pequeno black-text”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
Nesta reportagem, conheça um pouco sobre a história profissional de três grandes jornalistas acreanos
Repórter é aquele que lida com fatos, notícias e informações todos os dias. O repórter está presente em todas as áreas da Comunicação Social: na televisão, no rádio, na internet e no jornalismo impresso. Ele desempenha papel primordial para o exercício da democracia e é figura imprescindível para a produção de conteúdos apurados com qualidade profissional. Dia 16 de fevereiro é o Dia do Repórter e, para homenagear esses profissionais, a Agência de Notícias do Acre mostra um pouco da vida de três profissionais que atuam na imprensa acreana.
Os últimos 57 anos de José Francisco de Melo, o Zezinho Melo, um dos repórteres mais antigos do Sistema Público de Comunicação tem sido entre uma reportagem e outra. Na Rádio Difusora Acreana já desempenhou as mais diversas funções. “Já fui sonoplasta, fiz teste para locutor e trabalhei como locutor. Na década de 70, fiz um teste como narrador esportivo; depois, fiz durante vários anos, o programa Parada Jovem. Estou atualmente ainda como locutor, mas foram nos anos como repórter, com a Unidade Móvel da Rádio Difusora, que tive as maiores realizações”, relata.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”361342″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Melo aconselha a quem quer trabalhar com comunicação que comece como repórter. Para ele, a função é essencial na vida de qualquer comunicador, e o rádio, um local de muito aprendizado. O jornalista relembra a experiência mais especial que vivenciou na profissão, durante a cobertura da visita de um presidente da República à Xapuri. “Fizemos a transmissão ao vivo dessa visita e foram momentos emocionantes. Me senti muito realizado profissionalmente”.
Ele conta que, no passado, os repórteres da Difusora eram tratados como verdadeiros artistas. Ao chegar a localidades mais distantes davam autógrafos em cadernos e até em roupas. “É muito gratificante. Isso nos deixa feliz. Poder prestar esse trabalho que é noticiar e, em troca, recebermos o carinho das pessoas é algo impagável”, explica Melo.
O repórter ressalta que nunca se pode esquecer que a pessoa que está do lado de lá, a que recebe a notícia, é sempre a mais importante. Por isso, destaca a importância e a beleza dessa profissão.
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“O contato com o público sempre foi a minha paixão”, revela Nilda Dantas
Conhecida por seus ouvintes como “a Dama do Rádio acreano”, Nilda Dantas também é uma das repórteres ilustres na Rádio Difusora Acreana. Ela conta que, antes de ir para o rádio, participou de muitos programas de calouros, que foi o que lhe abriu as portas para chegar à função que hoje desempenha. “Fui discotecária, chefe de programação, locutora comercial e fui me adaptando nessas funções, sempre sendo valorizada pelo editor-chefe, o saudoso Campos Pereira.
“Campos ousou em me levar para a rádio para ser locutora e repórter esportiva”, conta, com os olhos cheios de alegria.
Dantas conta que, quando repórter, fez a cobertura de muitas matérias importantes. “Eu estava fazendo matéria quando caiu a ponte de madeira em Epitaciolândia e Brasileia. A área de
reportagem é muito boa para se trabalhar, porque você acompanha o fato ali, na hora em que ele acontece. Todas essas atividades me realizam muito”, relata.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”361345″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]São inúmeras as experiências marcantes como repórter que Nilda Dantas diz ter. Certa vez foi escalada pela rádio para acompanhar o então governador Romildo Magalhães a Sena Madureira. Chegando à cidade, uma mulher a viu e um colega disse que aquela era a Nilda Dantas do rádio. “Essa mulher ficou muito feliz! Ela chamou uma menina que estava com ela e me disse que aquela menina, filha dela, se chamava Nilda, em minha homenagem. Eu fiquei muito emocionada”, relata.
O contato com o público sempre foi a paixão da radialista. Ela conta que sempre se imaginou apresentando programas junto com o público.
“Quero continuar dando minha contribuição para essa rádio, seja como apresentadora, repórter ou mesmo coordenando o museu da rádio. Quero trabalhar ainda ajudando a contar muitas histórias desse lugar: aqui é uma verdadeira escola para vários comunicadores. E muitos novos repórteres vêm beber das águas da Rádio Difusora Acreana. Desejamos que isso continue acontecendo”, diz.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”361336″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
O jornalista na era da tecnologia
Com a rápida evolução da internet e da tecnologia, o repórter da chamada “nova geração” também tem evoluído e acompanhado todas as tendências para fazer uma boa reportagem. Eduardo Gomes, de 28 anos, é um desses repórteres da nova geração. Escreve para rádio, TV, impresso e on-line (que contempla sites, blogs e redes sociais).
Gomes diz que começou a trabalhar com reportagens em 2012, escrevendo para o on-line. A partir daí passou por assessorias de imprensa e em 2014, trabalhou em emissoras de TV e rádio. “Foi com a TV e o rádio que eu mais me identifiquei profissionalmente. Gostei muito!”, relata.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”361364″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Uma das experiências favoritas como jornalista relatada por Eduardo Gomes foi a que o levou a fazer uma reportagem para o on-line, que lhe rendeu um segundo lugar em premiação que concorreu com outros profissionais da região Norte. A repórter que estava escalada desistiu de ir, então ele foi chamado. Para cumprir a pauta, a equipe viajou por mais de dez horas de barco, conhecido na região como voadeira até a comunidade São José do Espalha.
“Contamos a história da comunidade e eles apresentaram suas sugestões de melhoria, dentre outras coisas. Essa foi uma experiência bem bacana e marcante”, relata o jovem repórter.
Para Eduardo, o repórter dessa nova geração precisa saber transitar entre diferentes universos da reportagem. “Precisa estar ciente de que são formas diferentes de comunicar e que é preciso saber de tudo um pouco. Ter consciência de que a forma de transmitir a informação que deu ontem já não será a mesma abordagem de amanhã. E, como repórter, você percorre todos esses caminhos. É uma experiência muito boa”, completa Eduardo.
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