Forças de segurança apreendem armas artesanais e drogas no Instituto Socioeducativo

Em continuidade às ações de prevenção e combate ao crime, as forças de segurança do estado realizaram, na manhã desta terça-feira, 8, mais uma operação de revista, desta vez, no Centro Socioeducativo Aquiry, no bairro Apolônio Sales.

A unidade possui hoje 77 crianças e adolescentes com idades entre 12 e 20 anos que cumprem medidas socioeducativas por atos infracionais. Todos foram remanejados ao banho de sol para que os agentes de segurança pública pudessem dar cumprimento ao ato de revista que começou por volta das 5 horas entre os pavilhões. No total participaram 70 agentes socioeducadores, 15 policiais militares e oito agentes de Polícia Civil.

Reeducandos no momento em que são retirados para a revista nos pavilhões (Foto: Evandro Derze/Secom)

Segundo o diretor presidente do instituto, Rogério Silva, foram apreendidos armas artesanais feitas com barras de ferro e uma certa quantidade de droga.

“Conforme o plano de ação desenvolvido pelo secretário de segurança, a ação hoje teve como objetivo, fazer buscas nas unidades, tanto busca pessoal como na parte interna das celas e do prédio na tentativa de apreender aí qualquer objeto ou material não permitido dentro das unidades que possam ser usadas para o cometimento de crimes. Essas revistas devem continuar sempre que forem necessárias”, informou Rogério Silva.

Paralela a esta operação, dentro da unidade de segurança Francisco de Oliveira Conde (Foc) continuam acontecendo as mesmas revistas desde o final de semana. São seis pavilhões que estão passando pelas ações dos agentes de segurança. Deve durar toda esta terça-feira e de acordo com o diretor do presídio Lucas Gomes, devem continuar tanto em Rio Branco quanto nas unidades do interior.

“Nós queremos evitar situações como as que estão acontecendo no Ceará e Rio Grande do Norte. Retirando os objetos ilícitos, evitamos crimes contra a vida e também dificultam a comunicação de presos com o meio externo, seja através de celulares ou outro meio de comunicação”, ressalta Gomes.
Segundo ele, há um bloqueador “mas, precisamos acertar com as operadoras de telefonia que vem aumentando o sinal naquela região possibilitando que os presos tenham acesso a comunicação mesmo com bloqueador, esperamos resolver esse problema o mais breve possível”, completa o diretor.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter