Juruá recebe mosquiteiros para combate à malária

Mosquiteiros começam a ser distribuídos nos próximos dias (Foto: Cedida)

O combate à malária no Juruá, que vem apresentando resultados positivos como a redução de 56% no número de casos da doença registrados em outubro, comparado ao mesmo período no ano de 2017, ganha mais um importante reforço.

Fruto do empenho do governador Tião Viana, chegou neste fim de semana a Cruzeiro do Sul a primeira parte dos 35 mil mosquiteiros impregnados de inseticida que o Acre está recebendo do Ministério da Saúde (MS).

Os mosquiteiros constituem mais uma estratégia de combate à doença e estão sendo distribuídos para 35 municípios brasileiros, considerados prioritários por concentrarem mais de 80% dos casos de malária no Brasil.

No Acre, vão receber o material moradores de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima.

Nesta primeira remessa chegaram ao estado nove mil mosquiteiros e até o fim da semana todo o material já deve estar em Cruzeiro do Sul.

“Esses mosquiteiros impregnados com inseticida são muito eficazes. Quando o mosquito tem contato com o material, ele morre. Prioritariamente, distribuímos os mosquiteiros para moradores das áreas rurais e das regiões onde mapeamos que há registros mais frequentes da doença”, explica Marília Carvalho, gerente do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias da Sesacre.

As diferentes estratégias desenvolvidas em parceria com os municípios têm surtido efeito.

Nos dez primeiros meses de 2018, a redução dos casos de malária no Acre foi de de 19,5% em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado. O número de registros da doença caiu de 27,6 para 22,2 mil de janeiro a outubro.

Exatamente por ser mais uma estratégica eficiente no combate à malária, Marília alerta para o uso correto do mosquiteiro. “Não há nenhum motivo para não usar o mosquiteiro. Não faz mal à saúde das pessoas, não tem cheiro forte de inseticida. São dois modelos: o de cama e o de rede, pois sabemos que é muito comum na nossa região o uso de redes para dormir, principalmente entre os ribeirinhos. Se todo mundo usar corretamente, com certeza vamos diminuir ainda mais os índices de malária no estado”, enfatiza.

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